Autor: Susete Rodrigues
“Fundado por Manuel António Vasconcelos, natural da Bretanha e considerado o primeiro jornalista profissional de São Miguel, o jornal Açoriano Oriental surgiu como semanário, assumindo-se como jornal político e noticioso, símbolo de ideais democráticos e de defesa de uma imprensa livre e isenta, ao serviço dos açorianos”, avança o voto.
No que diz respeito aos proprietários, este jornal em 1960 passou a pertencer à Finançor. No final de 1970, o jornal Açoriano Oriental passa a ser propriedade da Impraçor, S. A. e desde a década de 90 faz parte da Açormédia, Comunicação Multimédia e Edição de Publicações, S. A.”.
O voto adianta que a “partir de 3 de janeiro de 1979, o jornal Açoriano Oriental começou a ser diário, tendo como diretor o saudoso jornalista Gustavo Moura, acérrimo defensor do sentimento da ‘Livre Administração dos Açores pelos Açorianos’ que manifestava, com oportunidade, nos editoriais e análises escritas no jornal”’.
Pode ler-se ainda no documento levado a reunião de Câmara que “em 1941 o jornal Açoriano Oriental recebeu a sua primeira homenagem, a ‘Placa de Honra’ pelo Secretariado Nacional da Informação, Cultura Popular e Turismo. A 9 de junho de 1989 foi agraciado, pelo então presidente da República, Mário Soares, com o título de Membro Honorário da Ordem do Infante Dom Henrique”.
Atualmente, o jornal Açoriano Oriental tem como diretora, Paula Gouveia, e membros do Conselho de Administração, Marco Belo Galinha, Luís Figueiredo Barbedo Trindade e Pedro Gonçalves Melo.
O jornal Açoriano Oriental continua a ser o mais antigo de Portugal e um dos mais antigos da Europa em publicação.
A nota de imprensa refere que com este voto de congratulação, a “Câmara Municipal de Ponta Delgada pretende deixar registado e reconhecer publicamente o jornal Açoriano Oriental, como pioneiro na inovação do modo de se fazer comunicação social na Região e um jornal de referência na informação e debate dos problemas dos Açores”.