Autor: Lusa /AO Online
Citado num comunicado enviado hoje pela autarquia, o autarca defende que a sustentabilidade, “mais do que uma tendência”, é “uma necessidade para o futuro global”.
“Deixar para as novas gerações cidades sustentáveis é obrigação de todos nós”, afirma o presidente da Câmara de Ponta Delgada, que participou na quinta-feira no debate “Centros Históricos: Desafios Emergentes”, numa iniciativa da Secção Regional dos Açores da Ordem dos Arquitectos.
Segundo Pedro Nascimento Cabral, o “desafio” da sustentabilidade é “transversal a todas as zonas urbanas” e passa por “combater as alterações climáticas”, promover a “descarbonização” e preservar o “património edificado”.
O autarca defende igualmente a “utilização de transportes mais ecológicos” e uma “humanização das cidades”.
O Pacto Ecológico Europeu da União Europeia (UE) pretende uma redução das emissões de gases com efeito de estufa de, pelo menos, 55 % até 2030, fixando até 2050 o objetivo da neutralidade carbónica.
O pacto prevê programas nas áreas da alimentação, indústria, biodiversidade e do combate às alterações climáticas, tendo sido criado um mecanismo para apoiar financeiramente as regiões mais afetadas pela transição para uma economia mais sustentável.
Localizado na ilha de São Miguel, o município de Ponta Delgada, o maior dos Açores, tem cerca de 67 mil habitantes e é composto por 24 freguesias.