Autor: Paulo Faustino/AO Online
A confirmação foi ontem (quarta-feira) avançada pelo conselho de administração (CA) da Coliseu Micaelense em comunicado.
“O
documento indica que a rubrica de Rendimento associado à prestação de
serviços, no ano económico de 2017 e no 1.º trimestre de 2018, está
isenta de distorções materiais devido a fraude ou erro”, pode ler-se no
mesmo comunicado.
Recorde-se que a referida auditoria resultou de uma
proposta apresentada pela vereação do PS na sequência de uma fatura não
correspondente ao título adquirido na bilheteira.
Segundo o relatório, e
de acordo com a mesma fonte, “a distorção identificada, ou seja, a
emissão de uma fatura/recibo não coincidente com o bilhete emitido, pode
ser considerada uma ocorrência isolada e não foi determinada por uma
falha no controlo interno”.
Tal significa, para o CA, “não haver
problemas de legalidade ou fraude”, algo atestado pelo relatório quando
refere que a situação detetada “não revela a prática de um ato
fraudulento, pois não foi cometido com conhecimento e intencionalidade”.
A administração não tem dúvidas que o relatório “independente” é
“conclusivo” e “taxativo”, evidenciando que “está tudo conforme a lei e
as boas práticas de gestão e contabilidade”.