Autor: Lusa / AO online
A associação identificou 113 pessoas com aquela deficiência, mas alertou que “não tem espaço físico nem recursos humanos para abranger mais cidadãos”, já que funciona num espaço provisório.
“O espaço disponível é o maior entrave, de tal forma que foi necessário estabelecer prioridades no atendimento, sendo que apenas uma faixa etária consegue ser atendida”, refere a associação, numa nota enviada à Lusa.
A Associação de Paralisia Cerebral de S. Miguel possui uma equipa de intervenção multidisciplinar, nas áreas da fisioterapia, terapia da fala e psicologia, além de uma técnica de ciências de educação.
O seu actual espaço disponibiliza ainda uma ludoteca e uma sala equipada com computadores.
A paralisia cerebral é uma perturbação do controlo da postura e do movimento que resulta de uma lesão que atinge o cérebro em desenvolvimento.
Para além das perturbações motoras, são frequentes nas pessoas com paralisia cerebral dificuldades visuais e auditivas, além de epilepsia, problemas de aprendizagem e défice de atenção.
A associação estima que nasçam todos os anos nos Açores seis crianças com paralisia cerebral.