Açoriano Oriental
Arguidos acusados de matar porteiro de discoteca conhecem a decisão do Tribunal
O Tribunal de Ponta Delgada, nos Açores, decide hoje as penas a aplicar a três homens acusados de homicídio qualificado de um porteiro de discoteca, à porta da sua casa, na noite de 03 de Fevereiro deste ano.

Autor: Lusa/Ao online
Este caso, cujo julgamento decorreu no início do mês, remonta à noite de 03 de Fevereiro, quando o porteiro, "conhecido e tratado por Rui Galinha, foi atingido à porta de casa, no Bairro do Lagedo em Ponta Delgada, com um tiro de caçadeira, no peito e na zona do abdómen, disparado por um dos arguidos", refere a acusação.

    De acordo com o Ministério Público, na origem do crime estarão alegadas questões envolvendo dívidas por tráfico de estupefacientes e o receio da reacção da vítima, já que dois dos arguidos "passaram a consumir parte do produto e deixaram de pagar com regularidade as quantias referentes às vendas".

    O Ministério Público alega, também, que os três homens "agiram em conjugação de esforços com o propósito concretizado de matarem a vítima".

    "Planearam a sua morte com mais de uma semana de antecedência", o que levaram a cabo "de forma fria e calculista para se livrarem de dívidas de droga", sustenta.

    No julgamento, que decorreu com medidas de segurança da PSP, todos os arguidos garantiram que "não tinham intenção de matar" a vítima, mas "apenas pregar-lhe um susto", alegando que "estavam a ser ameaçados" pelo porteiro.

    Além da acusação de um crime de homicídio qualificado em co-autoria, os arguidos, entre os 22 e 27 anos, que admitiram perante o Tribunal serem consumidores de estupefacientes, estão ainda acusados de posse de arma proibida e tráfico de droga.
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