Açoriano Oriental
Apesar da crise açorianos continuam solidários
No âmbito da campanha do Banco Alimentar Contra Fome, em São Miguel, os voluntários da Escola de Formação Turística e Hoteleira conseguiram encher, no espaço de duas horas, uma caixa com alimentos no hiper Continente, no Parque Atlântico.
Apesar da crise açorianos continuam solidários

Autor: Pedro Nunes Lagarto/Joana Melo

Humberto Mendonça, professor na Escola de Formação Turística e Hoteleira, apela à oferta de leite, salientando que é um dos alimentos mais necessitados.


“Em cada dez sacos que os voluntários dão, recebem cinco com alimentos”, salientou Maria Melo, uma das alunas da escola.


Carlos Almeida contribuiu para a campanha e sublinhou que “tudo o que tem a ver com crianças mexe muito comigo, porque não estão preparados  para sofrer”.  


Mesmo apesar da conjuntura atual, afirmou que não deixou de ajudar: “pelo contrário, fico mais sensível!”.


Apesar de estar desempregado, Miguel Machado não deixou de contribuir para a campanha. “Sempre que posso contribuo com alimentos de que mais precisam e tendo em conta que cada vez mais pessoas passam fome, esta é uma sempre uma boa iniciativa”, disse.


“Se todos derem um pouco, no final é uma grande ajuda”, revelou entretanto Nuno Torres, um dos solidários.


Já Ana Sofia Rico diz que  às vezes é difícil contribuir sempre que solicitam ajuda, porque a campanha é feita em vários locais. Porém,  tenta sempre contribuir com massas e enlatados.


Margarida Teixeira também ajudou e, afirma, que apesar da crise que se vive atualmente, “penso que há pessoas que estão numa situação pior do que a minha”.
A campanha de recolha de alimentos decorre durante o fim de semana em 17 superfícies comerciais da ilha.

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