Autor: Lusa / AO online
“A informação imediata tem muitos méritos, mas gerou os Governos para as sondagens que destruíram o mandato democrático, um dos actos mais nobres da vida política”, afirmou o académico, que intervinha num jantar/conferência sobre o tema “Das dificuldades de governar Portugal”.
“Desapareceu totalmente a ideia de mandato e três dias depois de qualquer Governo ou presidente da Câmara eleito há uma sondagem que destrói qualquer discussão séria sobre o que se está a fazer”, acrescentou o sociólogo.
Segundo António Barreto, 15.º convidado da Fundação Inês de Castro para o ciclo “Jantar na Quinta às Quintas”, “a vida política democrática ainda não soube encontrar meios de valorizar ou revalorizar a função de mandato, que é a nobilíssima função de depósito de confiança nas mãos de alguém, e portanto os Governos têm de governar para as sondagens”.
“Desapareceu totalmente a ideia de mandato e três dias depois de qualquer Governo ou presidente da Câmara eleito há uma sondagem que destrói qualquer discussão séria sobre o que se está a fazer”, acrescentou o sociólogo.
Segundo António Barreto, 15.º convidado da Fundação Inês de Castro para o ciclo “Jantar na Quinta às Quintas”, “a vida política democrática ainda não soube encontrar meios de valorizar ou revalorizar a função de mandato, que é a nobilíssima função de depósito de confiança nas mãos de alguém, e portanto os Governos têm de governar para as sondagens”.