Autor: Lusa/Ao online
Os dados foram apresentados pelo comandante distrital, Noel Afonso, numa cerimónia com a presença do Secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, sobre o Sistema de Vigilância e Apoio à Decisão Operacional das Terras de Trás-os-Montes que, desde junho, apoia a deteção e combate aos incêndios florestais com três câmaras instaladas em pontos estratégicos da região.
Desde o início do ano até 31 de outubro, o CDOS registou 574 ignições, o maior número no mês de fevereiro com 151 focos de incêndio.
Apesar do número de ocorrências, segundo o comandante distrital, no ano de 2018 houve uma redução de “81% da área ardida”.
“É o valor mais reduzido de área ardida desde que há registos no distrito de Bragança”, afirmou Noel Afonso.
O comandante do CDOS não quis avançar mais informação nem prestar declarações à Comunicação Social, indicando que fornecerá todos os dados depois de feito o balanço oficial a nível interno.
O distrito de Bragança tem um dos territórios mais extensos de Portugal, com uma vasta área florestal classificada em três áreas protegidas, nomeadamente os parques naturais de Montesinho e Douro Internacional e a Paisagem protegida do Azibo, além de várias zonas incluídas na Rede Natura 2000.