Autor: Lusa/Ao online
"A comunidade internacional tem sido vergonhosamente lenta em atuar para colocar um fim à crise no Iémen. Temos visto a situação deteriorar-se até ao ponto em que se está à beira da fome e da pior epidemia de cólera em décadas", disse Jolie.
A guerra no Iémen opõe as forças pró-governamentais e uma coligação liderada pela Arábia Saudita aos rebeldes Huti, apoiados pelo Irão, que em 2014 e 2015, tomaram vastas áreas do país, incluindo a capital, Sanaa.
O conflito já provocou a morte de quase 10.000 pessoas, a maioria civis, causando a pior crise humanitária do mundo.
Além dos casos de fome, a população sofre de doenças como a cólera.
A ativista Angelia Jolie está atualmente na Coreia do Sul, onde agradeceu às autoridades e à sociedade civil o apoio a refugiados do Iémen.
Jolie reuniu-se com o ministro da Justiça, Park Sang-ki, responsável pela pasta dos refugiados, e elogiou a Coreia do Sul por o país ajudar meio milhão de iemenitas que chegaram à ilha turística de Jeju, em maio último.
O Alto-Comissário das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Filippo Grandi, visitou também a Coreia do Sul em outubro, para expressar o seu reconhecimento pela solidariedade demonstrada pelo povo sul-coreano.
Muitos sul-coreanos fizeram generosas contribuições individuais para os refugiados e a favor da ACNUR.