Questionada pela Lusa, fonte oficial da ANA destacou que “a declaração da Ryanair constitui uma surpresa, sendo as recentes conversas com a companhia irlandesa orientadas no sentido de aumentar, e não reduzir a sua oferta de voos para Ponta Delgada”.
O grupo, detido pela francesa Vinci, disse que “as taxas aeroportuárias em vigor nos Açores, as mais baixas da rede” ficaram inalteradas em 2025, “não tendo a ANA proposto qualquer aumento para 2026”.
De acordo com a concessionária, “essa redução de custo em termos reais (isto é, retirando o efeito da inflação) não pode assim justificar a mudança de posição da companhia”.
A ANA disse ainda que mantém o diálogo aberto com a Ryanair “para identificar, além do conhecido posicionamento de comunicação da companhia, quais terão sido os elementos novos de contexto”.
Além disso, a empresa “mantém uma colaboração estreita com o Governo Regional do Açores e entidades do turismo para assegurar a melhor conectividade aérea” de e para a região, “com a Ryanair e com os outros operadores”.
O grupo lembrou que as rotas operadas pela Ryanair, entre Ponta Delgada, Lisboa e Porto são também operadas pela SATA e pela TAP.
