Autor: Olímpia Granada
“Evidentemente que não haverá salários no ensino profissional, o que haverá sim são novos apoios ao funcionamento das escolas e aos alunos, sobretudo àqueles que se deslocam entre ilhas” anunciou ontem o director regional do Emprego e Formação Profissional.
“Está a ser preparado o regulamento geral, a nível do País, e estamos em negociações para globalizar os apoios”, porque “queremos fazer com que todos os jovens que pretendam frequentar o ensino profissional possam fazê-lo nas melhores condições”, disse Rui Bettencourt à margem da reunião do Conselho Coordenador do Sistema Educativo, que ontem decorreu em Ponta Delgada.
Assim, explicou o governante, a aquisição dos manuais, do material pedagógico e de equipamento é totalmente assumida pelo Programa PROEMPREGO.
Para Rui Bettencourt, esse apoio “dá mais uma garantia de que os jovens podem ter o ensino profissional ao seu dispor, sem nenhum custo”.
Em termos de deslocações e tendo em vista beneficiar a mobilidade de formandos, também foi aumentado o número de passagens gratuitas inter-ilhas.
“Haverá três viagens por ano, em vez de uma”, disse o governante.
Na fase de estágio, após a “formação em aula”, a tutela pretende atribuir o ordenado mínimo regional aos formandos.
Actualmente, o nível de apoios atribuído é diferenciado, existindo algumas bolsas e comparticipações.
Rui Bettencourt assinalou que existe um número muito significativo de jovens que frequentam o ensino profissional em ilhas que não são as da sua residência de origem, razão pela qual será introduzido o “ pagamento integral de alojamento”.