Açoriano Oriental
Ambiente
Água potável utilizada para apagar fogos e regar jardins

Técnico camarário deu ontem uma aula na Escola Domingos Rebelo, tendo alertado para o desperdício e avançado vários exemplos de como poupar água, numa iniciativa que decorreu no âmbito da Semana do Ambiente.

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Autor: Pedro Nunes Lagarto
"Nós somos ricos: utilizamos água potável para apagar fogos e regar jardins. Pensem bem nisto!", disse Paulo Linhares, da Câmara Municipal de Ponta Delgada, aos alunos dos 10º e 11º anos do curso de Ordenamento do Território e Ambiente, da Escola Domingos Rebelo.

No âmbito da "Semana do Ambiente", a Escola Domingos Rebelo promove de terça a sexta-feira diversas actividades, algumas das quais no exterior, que visam reforçar o currículo dos alunos assim como sensibilizá-los para a defesa e preservação dos recursos naturais. Ontem de manhã, Paulo Linhares dedicou a "lição" à poupança com exemplos que podem fazer a diferença, quer a nível ambiental, quer na factura mensal da água.

"Sabiam que a água de cozer vegetais, depois de arrefecida, ou a água da chuva, podem ser utilizadas para regar as plantas e os jardins?" e que "se deve optar por lavar os carros com esponja ou na estação de serviço, pois ao utilizarmos a mangueira gastamos cerca de 570 litros, e com a esponja apenas 57 litros?", questionou Paulo Linhares, à medida que projectava no quadro diversos exemplos.

No fim da aula, Cláudia, do 11º ano, e Alexandre, do 10º, transmitiram ao "Açoriano Oriental" a sua satisfação por verem abordado um "tema actual e importante" que pode vir a fazer a diferença daqui a alguns anos.

Aliás, conforme explicou a professora Clara Castro, uma das organizadoras da Semana do Ambiente, "porque vivemos em ilhas, e dado que tem vindo a chover cada vez menos, as reservas de água não são infinitas, o que implica que cada um deve começar a poupar água para que, daqui a vinte anos, quando forem pais, não lhes falte água para cuidar dos vossos filhos".

Paulo Linhares acrescentaria: "olhem o que já está a acontecer na ilha Terceira...". Após a palestra, a professora Clara Castro, acompanhada pelo director do curso de Ordenamento do Território e Ambiente, José Cabral, explicou ao "Açoriano Oriental" que a adesão ao curso foi enorme e que até teve de se excluir candidatos.

E explicou porquê: "um curso tecnológico pela sua natureza exige prática. É uma aposta da Domingos Rebelo o saber fazer enquanto se faz e isso aprende-se nos cursos tecnológicos.

Penso que os alunos estão receptivos a esta aposta da escola e à mensagem ambiental e que vão ser cidadãos responsáveis", concluiu.
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