Açoriano Oriental
Açoriano Oriental Yacht Race com quinze embarcações participantes
A terceira edição da prova organizada pelo jornal “Açoriano Oriental” teve ontem ao final da tarde o seu início, e hoje as catorze embarcações que largaram de Ponta Delgada já estão em Vila do Porto. O veleiro Alcyone foi o único que não cumpriu a primeira perna
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Autor: Arthur Melo
Bom tempo e excelentes condições de mar foram o cartão de visita oferecido aos catorze veleiros que ontem largaram de Ponta Delgada para a terceira edição da Regata Açoriano Oriental Yacht Race.
A prova náutica, organizada pelo jornal “Açoriano Oriental” com o apoio logístico do Clube Naval de Ponta Delgada, contou com a inscrição de quinze embarcações, tendo largado da maior cidade da Região catorze, uma vez que o Alcyone, do skipper terceirense João Urbano Mota, já se encontra em Vila do Porto, incorporando a prova no decorrer da segunda perna.
O azul do céu e do mar começou a ser pincelado por diversas outras tonalidades a partir das 19h00, altura em que soltaram amarras da marina das Portas do Mar as primeiras embarcações.
Aos poucos, os veleiros foram- se juntando à saída do porto de Ponta Delgada, aguardando pela hora de partida, que ocorreu às 20h00, com o tradicional baixar de bandeira no molhe junto ao Clube Naval de Ponta Delgada.
Os momentos que antecederam o toque de largada foram passados com as tripulações a reverem todos os procedimentos que haviam de tomar ao longo das 56 milhas náuticas que ligam Ponta Delgada a Vila do Porto, proporcionando bonitas imagens a todos aqueles que em terra seguiram o início da prova, ora por curiosidade, ora para saudar e desejar boa viagem aos que seguiram até à ilha do Sol.
Aos primeiros avisos os skippers iniciaram os procedimentos para colocar, nas melhores posições, as suas embarcações para, ao toque sonoro das 20h00 dar-se início a uma regata que começa a cativar os amantes da vela ligeira um pouco por toda a Região.
Fuga I (do skipper Marco Sousa), Prainha (Duarte Silveira), Aphrodite (Rui Mendonça), Danny Boy (João Mota Vieira), Lua (Dino Silva), Pollux (Luís Silveira), Açor (João Leal), Peix’Agulha (Carlos Pato), Xscape (Luís Quintino), Shesha (Manuel Silva), Celtic Dream (João Reis) e o Wako (veleiro de um skipper francês que se juntou à regata) foram os que à hora marcada rumaram a Sul em direcção a Santa Maria, para um viagem que, atendendo às boas condições meteorológicas, pode durar entre seis a sete horas - à hora que está a ler esta edição as embarcações já  estarão atracadas na marina de Vila do Porto.
O Sofar (Ricardo Machado) e o Fénix (João Reis) evitaram marcar presença na “confusão” da largada, optando por saltar amarras da marina logo após o toque de largada.
Durante a estadia em Santa Maria, às tripulações participantes na Açoriano Oriental Yacht Race é oferecida uma extensa e bastante animada jornada de confraternização, onde a música, a cultura e o convívio servem para que estes “lobos do mar” possam retemperar forças para cumprirem a perna de regresso a São Miguel que levará as embarcações a cumprirem um trajecto junto à costa micaelense a partir do ilhéu de Vila Franca do Campo.
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