Autor: Lusa/AO Online
A estimativa foi divulgada pela Secretaria Regional do Trabalho e Solidariedade Social, com base nos “primeiros dados” resultantes da avaliação que está a ser feita no terreno.
As direcções regionais da Habitação e da Solidariedade e Segurança Social já deslocaram para a zona afectada “várias equipas de assistentes sociais, psicólogos, arquitectos e engenheiros”, que estão a prestar auxílio às populações afectadas.
As atenções estão especialmente centradas na Rua do Saco, na zona alta da freguesia de Agualva, a mais afectada pelo mau tempo, onde “existem cerca de 30 habitações danificadas, algumas das quais com estragos estruturais irreversíveis”.
As pessoas desalojadas, que se estima serem cerca de uma centena, estão a ser colocadas em abrigos temporários, sendo-lhes também disponibilizados bens de primeira necessidade.
Para resolver os casos mais graves, de habitações que não podem ser recuperadas, o governo regional vai disponibilizar 16 habitações no Loteamento dos Biscoitos, na Terceira.
As freguesias de Quatro Ribeiras, Agualva, Vila Nova, Lajes, além de parte da cidade da Praia da Vitória, foram as mais afectadas pelas chuvas fortes, acompanhadas de trovoadas, que provocaram inundações e arrastaram um número ainda não determinado de viaturas.