Açoriano Oriental
Vasco Cordeiro diz que o processo das pensões de sobrevivência foi uma "salgalhada"
O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, referiu hoje que "toda a gente percebeu" a "salgalhada que foi" o processo relacionado com a definição das pensões de sobrevivência.
Vasco Cordeiro diz que o processo das pensões de sobrevivência foi uma "salgalhada"

Autor: Lusa/AO Online

O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, revelou domingo que a "condição de recurso" para as pensões de sobrevivência será prestada por quem receba pensões acima de 2.000 euros.

Vasco Cordeiro, que falava aos jornalistas na sequência de uma audiência concedida em Ponta Delgada, ao presidente da Federação Agrícola dos Açores, remeteu para o Governo da República qualquer questão sobre eventuais alterações que entretanto tiveram lugar no âmbito deste processo.

O presidente do Governo dos Açores considera, por outro lado, que a proposta com que o PPM/Açores pretende avançar no Parlamento açoriano, que visa pôr termos às pensões vitalícias da classe política açoriana, só pode ser vista como o “apanhar boleia” de um “clima de demagogia” que impera “por estes tempos”.

“Certamente que na Assembleia Legislativa Regional dos Açores haverá oportunidade de explicitar todos os argumentos que se colocam a este propósito”, considera Vasco Cordeiro.

O presidente do executivo açoriano reitera que se pretende manter na região o atual sistema de comunicações que serve a proteção civil açoriana em detrimento do SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal), que não se “contesta”.

“O Governo dos Açores tomou a opção de manter do ponto de vista de proteção civil o modelo que temos na região porque serve melhor os requisitos que ela necessita em termos de comunicações”, frisa Vasco Cordeiro.

O presidente do Governo dos Açores revelou que já se disponibilizou para “auxiliar” e dar a “colaboração necessária” visando a instalação do SIRESP nos Açores para uso por parte de outras entidades.

Vasco Cordeiro sublinhou que se vai investir dois milhões de euros na atualização do sistema de comunicações regional porque ambos os sistemas (nacional e açoriano) “são diferentes” e, mantendo-se, o atual modelo, a população açoriana fica “melhor servida”.

“O sistema nacional, por muitas virtualidades que tenha, não responde da mesma forma que o sistema regional. Os Açores estão particularmente sujeitos e com frequência à necessidade de utilizar este tipo de sistema de comunicações decidimos investir num sistema próprio”, conclui o chefe do executivo açoriano.

 

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