UGT/Açores propõe aumentos salariais em 2026 entre 5 e 9%

A UGT/Açores defendeu “aumentos reais” dos salários com valores entre 5 e 9%, “com um impulso mínimo de 80 euros”, e o combate ao trabalho precário como as principais metas do seu caderno reivindicativo para 2026



A estrutura sindical preconiza que, a par do aumento da remuneração mínima garantida, e “com inteira justiça e necessidade absoluta”, se deve promover “atualizações e aumentos dos escalões salariais superiores”, uma vez que se “tem transformado cada vez mais o salário mínimo no salário médio”.

Em comunicado, a UGT/Açores salienta que a medida tem “contribuído para os indicadores estatísticos que apontam no sentido de um empobrecimento generalizado da população e no esmagamento da classe média”, pelo que “rejeita assim, toda e qualquer política de desenvolvimento económico baseada em salários baixos como principal fator de competitividade”.

A UGT/Açores sugere que os sindicatos dos setores público empresarial e privado “priorizem a correção desta situação nas negociações das convenções coletivas e acordos de empresa”.

Para o próximo ano, o sindicato propõe aumentos salariais entre 5 e 9%, “com um impulso mínimo de 80 euros”, podendo mesmo atingir valores superiores naqueles setores que “tiveram lucros bem acima do normal nos últimos anos, como por exemplo a banca, energia, comunicações, a grande distribuição, construção civil e o turismo”.

No caderno reivindicativo, a UGT/Açores defende ainda a extensão do complemento salarial às empresas do setor público empresarial regional, bem como “diligências junto do Governo para a sua aplicação aos funcionários da administração central que trabalham na região, como por exemplo PSP e restantes forças de segurança”.

Pretende-se ainda a “regularização da situação” dos trabalhadores das instituições particulares de solidariedade social há vários anos ao serviço do Instituto de Seguranças Social e outros departamentos governamentais, que “estão a desempenhar funções em termos de horário, local de trabalho e hierarquia de acordo com estatuto da função pública, menos a nível salarial”.


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