Autor: Rui Jorge Cabral
Há que apostar em novos segmentos de mercado ainda não explorados pelo turismo açoriano e fazer um grande esforço para reduzir o preço dos transportes aéreos, que neste momento chegam a colocar os Açores, a partir de Lisboa, como um destino três vezes mais caro que a Madeira.
A opinião é de Paulo Jorge Botelho, director do Hotel Avenida e vice-presidente da direcção do Skal Clube dos Açores, que assinalou os seus 30 anos com uma homenagem a alguns dos sócios fundadores.
Os Estados Unidos da América (EUA) e o Canadá, onde há novos ‘mercados da saudade’ a explorar, merecem, por isso, um maior esforço de promoção, segundo Paulo Jorge Botelho, para quem "há muitos emigrantes de segunda e terceira geração que têm muito interesse em vir aos Açores e uma boa divulgação poderia ajudar na grande necessidade que temos de angariar novos clientes".
Paulo Jorge Botelho lembra também que os mercados europeus que têm alimentado o turismo açoriano começam a dar sinais de esgotamento, como é o caso do sueco.
"Os suecos eram um filão e não uma nascente. Aconteceu aqui com os suecos o que já tinha acontecido nas Canárias, onde eles dominaram durante uns anos e acabaram por se cansar", explica o vice-presidente do Skal Clube dos Açores, que não tem dúvidas em afirmar que 2009 foi um ano muito difícil para o turismo em São Miguel: "estou na hotelaria há 30 anos e custa-me dizer que este é o ano mais difícil de todos, não tanto nos meses da época baixa, mas sobretudo no Verão, com Julho e Agosto a serem meses terríveis".
Leia a notícia completa na edição impressa do Açoriano Oriental de quarta-feira, 11 de Novembro de 2009.