Açoriano Oriental
Fusão BPI/BCP
Termos de troca degradaram-se 7,5%
O rácio de troca de acções do BCP por títulos do BPI degradou-se em 7,5 por cento desde a apresentação da proposta de fusão, devido à valorização do banco liderado por Filipe Pinhal, enquanto a instituição presidida por Fernando Ulrich perdeu valor.

Autor: Lusa / AO online
O BPI anunciou a 25 de Outubro que enviou ao conselho de administração executivo do Banco Comercial Português (BCP) uma proposta de fusão dos dois bancos, oferecendo meia acção sua por cada acção do BCP.

No dia de apresentação da proposta, cada acção do BPI valia 6,51 euros e cada título do BCP cotava a 3,19 euros, pelo que, a fusão representava uma ganho de 2 por cento para os accionistas do Millennium bcp.

O presidente da comissão executiva do BPI, Fernando Ulrich, disse, na quinta-feira, que o rácio de troca da proposta de fusão era melhor do aquele implícito na Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelo BCP sobre o BPI, porque este era de 2,4 acções do primeiro por cada título do segundo.

Só que, na segunda sessão de bolsa depois de apresentada a proposta de fusão, que hoje decorre, o rácio já desceu das 2 acções do BCP por cada uma do BPI, para 1,85 títulos do banco presidido por Filipe Pinhal por cada um da instituição liderada por Ulrich.

Assim, se os accionistas do BCP trocassem as suas acções agora, em vez de um ganho de 2 por cento, como era registado a 25 de Outubro, perderiam 7,39 por cento do valor dos títulos.

Esta evolução quer dizer que o mercado aposta na alteração dos termos de troca propostos pelo BPI, mas em favor dos accionistas do BCP, valorizando os títulos deste banco.

Às 12:05, as acções do BCP seguiam a subir 0,88 por cento, para 3,45 euros, na Euronext Lisboa, enquanto o BPI caía 2 por cento, para 6,37 euros.
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