Açoriano Oriental
Teatro Micaelense recebe Orquestra Gulbenkian, Salvador Sobral e David Fonseca

O Teatro Micaelense, na programação do último trimestre do ano, aposta na música clássica, com dois concertos da Orquestra Gulbenkian, mas traz, também, Salvador Sobral, David Fonseca e Katia Guerreiro.

Teatro Micaelense recebe Orquestra Gulbenkian, Salvador Sobral e David Fonseca

Autor: Lusa/AO Online

A temporada abre com a Sinfonietta de Ponta Delgada, num concerto conduzido por Jean-Sébastien Béreau, com obras de Tchaikovsky e Dvorák, seguindo-se, a 14, “O Novo Mundo e Clássicos de Ópera”, pela Filarmónica Fundação Brasileira com o Coral de São José, que apresentam um programa, que marca, também, a estreia da primeira sinfonia para banda do compositor açoriano Antero Ávila.

É a 19 e 20 de setembro que, sob a direção do maestro José Eduardo Gomes, a Orquestra Gulbenkian se apresenta no Teatro Micaelense, com dois programas distintos.

No primeiro dia, a orquestra irá interpretar a Abertura de “La scala di seta”, de Gioachino Rossini, o Concerto para Violino e Orquestra, em Mi menor, de Félix Mendelssohn, e a Sinfonia n.º 8, de Ludwig van Beethoven, com o violinista André Gaio Pereira.

O segundo concerto conta com o solista Ricardo Ramos, no fagote, e o programa passa pelo Concerto Brandeburguês n.º 3, de Johann Sebastian Bach, e o Concerto para Fagote e Orquestra, em Si bemol maior, e a Sinfonia n.º 40, em Sol menor, de Wolfgang Amadeus Mozart.

A música clássica regressa a 26 de outubro, com um concerto do Quarteto Lacerda que celebra o 150.º aniversário do nascimento do compositor açoriano Francisco Lacerda.

No âmbito do Festival de Música dos Açores, que acontece a 01 e 02 de novembro, sobem ao palco do Teatro Micaelense o pianista Gottlieb Wallisch, no dia 01, e o agrupamento austríaco Cantando Admont, que se junta ao coletivo português ars ad hoc, para um espetáculo em torno da música do compositor austríaco Beat Furrer.

Ainda na música, destacam-se Salvador Sobral, que traz o seu mais recente álbum, “Paris, Lisboa”, a Ponta Delgada, no dia 19 de outubro, David Fonseca, com “Radio Gemini_Closer”, a 23 de novembro, e a fadista Katia Guerreiro, que, a 07 de dezembro, apresenta o álbum “Sempre”.

Há, também, lugar para o trio Origens, no dia 02 de outubro, com um concerto de comemoração do Dia da Viola da Terra, e, a 15 de novembro, “A Voice for Freedom”, enquadrado na programação do encontro Arquipélago de Escritores, com um concerto em que Sara Miguel interpreta Nina Simone.

A programação inclui ainda teatro, com “Sophia”, que marca o centenário do nascimento de Sophia de Mello Breyner Andresen, uma peça de Amélia Lopes, encenada pela autora e por Gilberto Cardoso; “Vão”, um espetáculo de circo contemporâneo da Companhia Erva Daninha, e o grupo terceirense de comédia “Fala Quem Sabe”.

A dança sobe a palco com “Uníssono – Composição para cinco bailarinos”, de Vítor Hugo Pontes, e “Farde-moi”, que integram o Paralelo – Festival de Dança, e, já fora do festival, com “A Bênção da Água”, do Ballet Teatro Paz, e “4”, do Estúdio 13.

No cinema, há espaço para a Mostra de Cinema Sueco, em que, de 05 a 06 de outubro, passam os filmes “Jovem Astrid”, de Pernille Fischer Christensen, “Com a cabeça nas nuvens”, de Petter Lennstrand, e “Na Fronteira”, de Ali Abbasi.

As habituais noites de Cineclube trazem “Os Olhos de Orson Welles”, de Mark Cousins, e “Em Chamas”, de Lee Chang-Dong, enquanto, no ciclo “O Filme da Minha Vida”, se exibe “Cinema Paraíso”, de Salvatore Di Vitta.

No ano em que se assinalam 15 anos após a sua reabertura, que aconteceu a 05 de setembro de 2004, o Teatro Micaelense celebra a data com a visita guiada “Por Detrás do Pano”, em que todos os funcionários do teatro farão uma breve apresentação do seu trabalho, percorrendo os espaços.

A celebração continua com a exposição “15”, patente de 17 setembro a 02 de novembro, em que são exibidas 15 das fotografias de Guilherme Figueiredo e Margarida Maia publicadas no livro “Teatro Micaelense”, com texto de Helena Dias.

A 14 de novembro, o teatro recebe a mostra de fotografias de Bernardo Sassetti, selecionadas por Daniel Blaufuks, “…E Ainda Por Cima Está Frio”, uma exposição que integra o programa do encontro Arquipélago de Escritores.

De setembro a dezembro o espaço acolhe, também, a mostra documental “Quando ir ao cinema era vir ao Teatro”.


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