Açoriano Oriental
Subida do 'rating' de Portugal pela Moody's mostra robustez da economia, diz Medina

O ministro das Finanças, Fernando Medina, salientou hoje que a subida do 'rating' de Portugal de 'Baa2' para 'A3' pela Moody's, já depois da marcação de eleições antecipadas, revela a robustez dos fundamentais da economia.

Subida do 'rating' de Portugal pela Moody's mostra robustez da economia, diz Medina

Autor: Lusa /AO Online

Em comunicado, o ministro assinala que com a avaliação de hoje pela Moody's Portugal fica com uma notação de risco em patamares de 'A' por três agências de rating "o que abre a porta de um conjunto muito alargado de investidores à dívida pública portuguesa".

Para Fernando Medina, o facto de esta subida do rating atribuído à dívida soberana acontecer já depois de se saber que o país vai para eleições antecipadas, "demonstra que os fundamentais da economia são robustos e confirma que Portugal conquistou um lugar entre o grupo de países com maior qualidade creditícia e maior credibilidade internacional".

Um lugar que, afirma, "é essencial preservar", até pelo que implica em termos de "juros mais baixos para o Estado, as empresas e as famílias", o que se revela "ainda mais importante nu contexto de uma política do BCE de taxas de juro altas".

No mesmo comunicado, o Ministério das Finanças lembra que A decisão da agência Moody’s acontece após a melhoria da perspetiva pela Standard & Poor’s, em setembro, "o que abriu caminho a uma subida de notação para o nível de notações 'A' também por esta agência", e após a Fitch e a DBRS terem subido o rating nacional para o nível 'A' em julho e setembro deste ano.

"Na sequência de decisões positivas ao longo de 2023, Portugal é considerado um país que garante a sustentabilidade das suas finanças públicas através de uma redução sustentada do défice orçamental, da sua dívida pública e privada e por uma trajetória de crescimento económico marcado. Este enquadramento explica uma maior resiliência e competitividade da economia e, por isso, uma redução do risco de crédito do soberano", refere ainda o comunicado do Ministério das Finanças.



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