Autor: Lusa/AOonline
José Sócrates respondia ao líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, e ao presidente do CDS-PP, Paulo Portas, que confrontaram o Governo com um alegado depósito feito pela Segurança Social no BPN, no valor de 500 milhões de euros.
"Não é verdade que o Estado tenha ido a correr depositar 500 milhões de euros ao BPN. Não existe um depósito de 500 milhões de euros da Segurança Social. O que há é uma conta aberta no BPN desde 1999", reagiu Sócrates, dirigindo-se a Bernardino Soares.
Antes o líder parlamentar do PCP considerou que esse alegado depósito de 500 milhões de euros constituiu "uma vergonha para o Governo, porque se tratou de brincar com o dinheiro dos trabalhadores".
O primeiro-ministro reagiu também a Paulo Portas, que o questionou sobre a razão que levou o Estado a não levantar o seu dinheiro no BPN logo que tomou conhecimento da existência de problemas neste banco.
"O senhor deputado achava que o Estado devia ir a correr levantar o dinheiro para precaver o seu depósito? Não, o Estado sabe que os seus depósitos estão garantidos, tal como estão garantidos todos os depósitos dos portugueses", respondeu.
José Sócrates respondeu também às críticas do presidente do CDS-PP sobre a actuação do governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio.
Para Paulo Portas, Cabo Verde tem um sistema de supervisão financeira "muito melhor" do que o português, "porque descobriu em Março que havia um problema" com o BPN, mas em Portugal isso aconteceu "apenas em Junho".
Na resposta a Paulo Portas, Sócrates justificou a actuação do Governo desde o momento em que tomou conhecimento dos problemas do BPN até à decisão de o nacionalizar.
De acordo com a versão do primeiro-ministro, "há uns meses" o governador do Banco de Portugal informou o Governo que havia uma "situação séria no BPN", que registava "perdas significativas que nada tinham a ver com a situação financeira internacional".
Essas perdas significativas, pela versão do governador do banco de Portugal, resultavam "provavelmente de comportamentos menos correctos da anterior gestão".
"O Banco de Portugal informou a Procuradoria Geral da República (PGR) por causa da suspeita de atitudes fraudulentas na gestão, mas informou também o Governo que a administração do banco tinha um plano para resolver a situação", acrescentou Sócrates.
No entanto, segundo o primeiro-ministro, o Governo, depois de ter acompanhado a administração do BPN no desenvolvimento desse plano verificou mais tarde que a operação "não teria sucesso".
"Não é verdade que o Estado tenha ido a correr depositar 500 milhões de euros ao BPN. Não existe um depósito de 500 milhões de euros da Segurança Social. O que há é uma conta aberta no BPN desde 1999", reagiu Sócrates, dirigindo-se a Bernardino Soares.
Antes o líder parlamentar do PCP considerou que esse alegado depósito de 500 milhões de euros constituiu "uma vergonha para o Governo, porque se tratou de brincar com o dinheiro dos trabalhadores".
O primeiro-ministro reagiu também a Paulo Portas, que o questionou sobre a razão que levou o Estado a não levantar o seu dinheiro no BPN logo que tomou conhecimento da existência de problemas neste banco.
"O senhor deputado achava que o Estado devia ir a correr levantar o dinheiro para precaver o seu depósito? Não, o Estado sabe que os seus depósitos estão garantidos, tal como estão garantidos todos os depósitos dos portugueses", respondeu.
José Sócrates respondeu também às críticas do presidente do CDS-PP sobre a actuação do governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio.
Para Paulo Portas, Cabo Verde tem um sistema de supervisão financeira "muito melhor" do que o português, "porque descobriu em Março que havia um problema" com o BPN, mas em Portugal isso aconteceu "apenas em Junho".
Na resposta a Paulo Portas, Sócrates justificou a actuação do Governo desde o momento em que tomou conhecimento dos problemas do BPN até à decisão de o nacionalizar.
De acordo com a versão do primeiro-ministro, "há uns meses" o governador do Banco de Portugal informou o Governo que havia uma "situação séria no BPN", que registava "perdas significativas que nada tinham a ver com a situação financeira internacional".
Essas perdas significativas, pela versão do governador do banco de Portugal, resultavam "provavelmente de comportamentos menos correctos da anterior gestão".
"O Banco de Portugal informou a Procuradoria Geral da República (PGR) por causa da suspeita de atitudes fraudulentas na gestão, mas informou também o Governo que a administração do banco tinha um plano para resolver a situação", acrescentou Sócrates.
No entanto, segundo o primeiro-ministro, o Governo, depois de ter acompanhado a administração do BPN no desenvolvimento desse plano verificou mais tarde que a operação "não teria sucesso".