Autor: Lusa/AO Online
Nessa operação, que aconteceu na quarta-feira, a polícia cercou e atacou um apartamento em que presumia que estava escondido o alegado "cérebro" dos atentados de Paris, Abdelhamid Abaaoud, tendo depois informado que esse homem morreu no assalto policial.
Nessa operação foram ainda detidas oito pessoas, que estavam no edifício do apartamento ou nas proximidades.
Sete dos detidos foram hoje libertadas, enquanto o oitavo, o homem que tinha emprestado o apartamento a Abaaoud, continua sob a guarda policial.
Esse homem chama-se Jawad Bendaoud e tinha dito à France Presse, pouco antes da detenção, que apenas tinha dado abrigo a duas pessoas "que vinham da Bélgica" e que "só queriam água e rezar".
Este homem tinha sido condenado em 2008 a oito anos de prisão, tendo sido libertado em 2013.
A sua detenção pode ser estendida até 144 horas ou seis dias de acordo com as regras de uma investigação terrorista sob ameaça iminente.
Uma semana depois dos ataques, os investigadores começam a ter uma ideia mais pormenorizada da composição dos três comandos, formados possivelmente uma dúzia de jihadistas, que mataram 130 pessoas em Paris e provocaram cerca de 350 feridos.
No entanto, o papel de um deles, Salah Abdeslam, permanece obscuro. Este homem, que as autoridades supõem que esteja na Bélgica, está a ser ativamente procurado.
O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou a autoria dos ataques.
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