Autor: Lusa/AO Online
A lei, um dos estandartes da campanha eleitoral de Barack Obama e prioridade na frente doméstica para o Presidente democrata, foi aprovada por 60 votos (58 democratas e dois independentes) favoráveis.
A bancada republicana em bloco votou contra (39 votos), após duras negociações e 24 dias de debate na Câmara.
A legislação aprovada determina que quase todos os norte-americanos contratem um seguro de saúde e impede as seguradoras de negar o acesso com base nas condições pré-existentes dos pacientes.
A lei do Senado terá ainda de "fundir-se" com a última versão do projecto de lei sobre a reforma de saúde aprovada em Novembro na Câmara de Representantes.
Uma versão final será votada pelas duas câmaras para poder então ser promulgada pelo Presidente norte-americano.
Depois de meses de discussões em comissão e de negociações informais, o Senado, a câmara alta do Congresso, discutiu a reforma da saúde pela primeira vez em plenário a 30 de Novembro.
O custo da reforma, que os republicanos argumentam ir aumentar o défice orçamental, e a inclusão ou não de uma disposição sobre o aborto no texto do Senado são os principais pontos de discussão.
O gabinete do orçamento do Congresso (CBO) calculou que o projecto de lei reduziria o défice norte-americano em 132 mil milhões de dólares em 10 anos.