Seguro escusa comentar eventual promulgação OE para não "pressionar" Cavaco

O secretário-geral do PS, António José Seguro, escusou-se hoje a comentar a eventual promulgação pelo Presidente da República do Orçamento de Estado (OE) para 2013, afirmando não pretender "pressionar" Cavaco Silva.


“O país tem a ganhar que o Orçamento entre em vigor no dia 01 de janeiro, descontaminado de quaisquer dúvidas sobre a sua constitucionalidade”, declarou o António José Seguro aos jornalistas.

Na sua edição de hoje, citando fonte do Palácio de Belém, o semanário Expresso noticia que o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, vai promulgar nesta fase o OE, remetendo o diploma ao Tribunal Constitucional para fiscalização sucessiva, por ter dúvidas, designadamente, sobre a constitucionalidade da tributação das pensões dos reformados.

O líder socialista disse que o Chefe de Estado “ainda não tomou nenhuma decisão”, recordando que “o PS votou contra o Orçamento de Estado” na Assembleia da República.

“Mas este é o tempo do senhor Presidente da República e eu não vou pressionar o senhor Presidente da República. Depois segue-se o tempo dos deputados”, disse António José Seguro, no final de uma visita ao concelho de Mira.

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O processo que investigou fraude no Serviço Regional de Saúde passou de 16 arguidos e 55 crimes para oito arguidos e 18 crimes, um número que pode baixar para seis arguidos se o Ministério Público aceitar a suspensão provisória do processo, proposto pelo juiz de instrução, ontem, durante a leitura da decisão instrutória.