Autor: Lusa/AO online
Em conferência de imprensa no fim da Cimeira de Bruxelas de chefes de Estado e de Governo da União Europeia, Sarkozy acrescentou ainda que a separação do Kosovo da Sérvia é uma "situação de facto", uma vez que sérvios e kosovares "não querem viver juntos".
Entretanto, o Conselho Europeu tinha já declarado hoje estar "disposto a desempenhar um papel de liderança para reforçar a estabilidade na região", considerando que a situação actual no Kosovo "é insustentável".
A maioria dos países da União Europeia está disposta a apoiar a independência do Kosovo, embora alguns Estados-membros tenham algumas reservas, nomeadamente Chipre, Eslováquia, Espanha e Grécia, devido a possíveis consequências nos seus problemas territoriais internos.
Para sossegar os Estados-membros que receiam um "efeito de contágio", as conclusões aprovadas pelo Conselho Europeu sublinham "a convicção de que a solução que vier a ser encontrada para o estatuto pendente do Kosovo representará um caso "sui generis" que não constitui precedente".
A União Europeia também lamentou "profundamente" que sérvios e kosovares albaneses "fossem incapazes de alcançar um acordo aceitável, apesar dos esforços integradores e de boa fé com o apoio total dos Estados-membros", felicitando, contudo, ambas as partes por terem "evitado toda a violência".
Nas conclusões aprovadas, a UE apela ainda à Sérvia para preencher "as condições necessárias para que o acordo de estabilização e associação possa ser rapidamente assinado", salientando que "a progressão deste país em direcção à União Europeia pode ser acelerada".
"Uma Sérvia próspera e estável, plenamente integrada na família das nações europeias, constitui um elemento de importância para a estabilidade na região", acrescenta o documento hoje aprovado na cimeira de líderes dos 27.
Também hoje, o primeiro-ministro português e presidente em exercício da União Europeia, José Sócrates, anunciou a "decisão política" de enviar ao Kosovo uma missão civil e de apoio à polícia da região.
"Este é o sinal mais claro que a UE podia dar de que quer liderar a questão do Kosovo", no apoio ao desenvolvimento e da paz naquela região", disse o presidente em exercício do Conselho da UE, José Sócrates, no final da reunião de chefes de Estado e de Governo dos 27.
A missão europeia ao Kosovo, província sérvia que se prepara para declarar unilateralmente a independência, apesar da oposição de Belgrado e da Rússia, será enviada no âmbito da Política Europeia de Segurança e Defesa (PESD).
José Sócrates não precisou quando é que a missão civil e de apoio às forças policiais irá partir, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros do Luxemburgo, Jean Asselborn, revelou que a missão "não iria partir antes do Natal, mas logo a seguir".
O Kosovo é actualmente administrado pela ONU, com a segurança garantida por uma força da NATO, desde 1999, após o final da guerra na região.
Entretanto, o Conselho Europeu tinha já declarado hoje estar "disposto a desempenhar um papel de liderança para reforçar a estabilidade na região", considerando que a situação actual no Kosovo "é insustentável".
A maioria dos países da União Europeia está disposta a apoiar a independência do Kosovo, embora alguns Estados-membros tenham algumas reservas, nomeadamente Chipre, Eslováquia, Espanha e Grécia, devido a possíveis consequências nos seus problemas territoriais internos.
Para sossegar os Estados-membros que receiam um "efeito de contágio", as conclusões aprovadas pelo Conselho Europeu sublinham "a convicção de que a solução que vier a ser encontrada para o estatuto pendente do Kosovo representará um caso "sui generis" que não constitui precedente".
A União Europeia também lamentou "profundamente" que sérvios e kosovares albaneses "fossem incapazes de alcançar um acordo aceitável, apesar dos esforços integradores e de boa fé com o apoio total dos Estados-membros", felicitando, contudo, ambas as partes por terem "evitado toda a violência".
Nas conclusões aprovadas, a UE apela ainda à Sérvia para preencher "as condições necessárias para que o acordo de estabilização e associação possa ser rapidamente assinado", salientando que "a progressão deste país em direcção à União Europeia pode ser acelerada".
"Uma Sérvia próspera e estável, plenamente integrada na família das nações europeias, constitui um elemento de importância para a estabilidade na região", acrescenta o documento hoje aprovado na cimeira de líderes dos 27.
Também hoje, o primeiro-ministro português e presidente em exercício da União Europeia, José Sócrates, anunciou a "decisão política" de enviar ao Kosovo uma missão civil e de apoio à polícia da região.
"Este é o sinal mais claro que a UE podia dar de que quer liderar a questão do Kosovo", no apoio ao desenvolvimento e da paz naquela região", disse o presidente em exercício do Conselho da UE, José Sócrates, no final da reunião de chefes de Estado e de Governo dos 27.
A missão europeia ao Kosovo, província sérvia que se prepara para declarar unilateralmente a independência, apesar da oposição de Belgrado e da Rússia, será enviada no âmbito da Política Europeia de Segurança e Defesa (PESD).
José Sócrates não precisou quando é que a missão civil e de apoio às forças policiais irá partir, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros do Luxemburgo, Jean Asselborn, revelou que a missão "não iria partir antes do Natal, mas logo a seguir".
O Kosovo é actualmente administrado pela ONU, com a segurança garantida por uma força da NATO, desde 1999, após o final da guerra na região.