Autor: Nuno Martins Neves
Isto porque o antigo dirigente dos “encarnados” de Ponta Delgada e a
direção da SAD açoriana anunciaram a negociação de um acordo
extrajudicial para resolver a contenda.
Este princípio de acordo
entre as partes, que terão agora 60 dias para acertar todos os detalhes,
deita por terra um processo que se arrasta desde 2016. Em causa estava a
destituição das ações pertenças a Mário Batista, que posteriormente
foram vendidos ao investidor de Singapura Lau Lian Seng (representado na
SAD por Khaled Saled). Batista contestava as deliberações tomadas na
Assembleia-Geral de 31 de outubro, tendo assumido que já tinha vendido
46,6 por cento das ações, pelo valor de 233 mil euros, ao empresário
turco Ismail Uzun, que ontem esteve presente no tribunal de Ponta
Delgada.
Caso as partes (SAD e Batista) cheguem a um acordo de facto,
os 47,6 por cento de ações ficam na posse da Azul Internacional, atual
detentora das ações, uma empresa que pertence ao investidor
singapuriano. Caso contrário, o processo volta ao tribunal a 17 e 20 de
maio.