Açoriano Oriental
Ricardo Ribeiro atua nos Açores e segue para digressão pela Bélgica

O fadista Ricardo Ribeiro atua amanhã em Ponta Delgada, no Teatro Micaelense, antes de partir na segunda-feira para a Bélgica, onde vai realizar uma digressão por cinco palcos.

Ricardo Ribeiro atua nos Açores e segue para digressão pela Bélgica

Autor: Lusa/AO online

O seus mais recente CD, “Hoje é assim, amanhã não sei”, é a base do alinhamento dos concertos do fadista, já distinguido com dois prémios Amália Rodrigues, Revelação e Melhor Fadista.

No palco micaelense o fadista é acompanhado pelos músicos Bernardo Romão, na guitarra portuguesa, Carlos Manuel Proença, na viola, e Daniel Pinto, na viola-baixo.

Na terça-feira, o criador de “Soneto de Mal Amar” sobe ao palco do Centro Cultural de Hasselt, no nordeste da Bélgica, e, no dia seguinte, no Caha, em Leuven.

Na quinta-feira, dia 07, Ricardo Ribeiro canta no Cultuurhuis De Warande, em Turnhout, seguindo para Roeselare, onde atua no dia 08 no Cultuurcentrum De Spil.

Na digressão pela Bélgica o intérprete de “Estrada da Vida” é acompanhado por Carlos Manuel Proença, Daniel Pinto e José Manuel Neto, na guitarra portuguesa.

Ricardo Ribeiro encerra esta volta pela Bélgica no Centro Cultural de Ter Vesten, em Beveren, nos arredores de Antuérpia.

A digressão acontece dois dias depois da edição internacional do álbum “From Baroque to Fado”, pel’Os Músicos do Tejo, sob a direção de Marcos Magalhães, no qual Ricardo Ribeiro participa.

Esta é a segunda digressão, este ano, do criador de “Nos Dias de Hoje, que no verão passado atuou em vários palcos belgas.

Na ocasião, em declarações à agência Lusa, o intérprete afirmou que o fado já tem “um público conhecedor no estrangeiro, que acompanha, mas ainda há quem vá pela curiosidade de sentir um espetáculo de fado”.

“Já há nas plateias europeias, nomeadamente na Bélgica, um público informado e conhecedor de fado, mas há ainda quem vá por curiosidade e querer sentir um espetáculo de fado”.

“Muitas vezes fico surpreendido com a abordagem de muitas pessoas, em França ou noutros países, e com as observações que fazem aos temas”, disse o fadista, acrescentando que é “habitual receber, através das redes sociais, mensagens com pedidos de fados que querem ouvir”.

Ricardo Ribeiro foi este ano nomeado para o Prémio Melhor Artista do Ano, pela revista Songlines, precisamente pelo álbum “Hoje é Assim, Amanhã Não Sei”.


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