Açoriano Oriental
Histórias do Rallye
Quando Mário Riley tirou notas, atacou e ganhou...num troço de ligação

Entre os troços preferidos de Mário Riley está a Tronqueira e o piloto ainda guarda na memória uma Volta à Ilha nos anos 70, no tempo em que a atual estrada regional entre o Nordeste e a Povoação era em grande parte em piso de terra, estando as obras para a sua asfaltagem a decorrer.

Quando Mário Riley tirou notas, atacou e ganhou...num troço de ligação

Autor: Rui Jorge Cabral

Por isso, o troço, que naquele tempo começava e acabava na Vila do Nordeste, dando a volta pela Tronqueira, teve de ser encurtado, fazendo-se a secção da estrada regional já asfaltada em ligação.

E foi aqui que o conhecimento das estradas locais por Mário Riley veio ao de cima, face à poderosa e melhor equipada concorrência do nacional de ralis.
É que, sabendo que o caminho, mesmo asfaltado, era muito traiçoeiro, Mário Riley tirou notas também do troço de ligação.

“O caminho estava terrível devido às obras e aconteceu a muitos demorarem-se tanto na ligação, que penalizaram depois à chegada ao Nordeste, enquanto eu, que tinha tirado notas também do troço de ligação, ganhei bastante tempo aos outros pilotos para terminar em quinto lugar e segundo melhor açoriano”, lembra Mário Riley.*

*Excerto da reportagem com Mário Riley, o primeiro campeão dos Açores de Ralis, em 1979, publicada no Guia do Azores Airlines Rallye 2018 do jornal Açoriano Oriental



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