Autor: Rui Jorge Cabral
Por isso, o troço, que naquele tempo começava e acabava na Vila do Nordeste, dando a volta pela Tronqueira, teve de ser encurtado, fazendo-se a secção da estrada regional já asfaltada em ligação.
E
foi aqui que o conhecimento das estradas locais por Mário Riley veio ao
de cima, face à poderosa e melhor equipada concorrência do nacional de
ralis.
É que, sabendo que o caminho, mesmo asfaltado, era muito traiçoeiro, Mário Riley tirou notas também do troço de ligação.
“O
caminho estava terrível devido às obras e aconteceu a muitos
demorarem-se tanto na ligação, que penalizaram depois à chegada ao
Nordeste, enquanto eu, que tinha tirado notas também do troço de
ligação, ganhei bastante tempo aos outros pilotos para terminar em
quinto lugar e segundo melhor açoriano”, lembra Mário Riley.*
*Excerto
da reportagem com Mário Riley, o primeiro campeão dos Açores de Ralis,
em 1979, publicada no Guia do Azores Airlines Rallye 2018 do jornal
Açoriano Oriental