Esta participação, que resulta dos mecanismos de retenção na fonte do imposto sobre as acções da PTM entregues aos accionistas da PT (como dividendos), supera os 7 por cento inicialmente previstos pela operadora, mas confirma-a como terceira maior accionista da ex-participada.

A estrutura accionista da nova PTM é encabeçada pela CGD, com 15 por cento, e o BES, com cerca de 12 por cento, seguindo-se a PT.

Numa nota enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a operadora presidida por Henrique Granadeiro explica que transferiu “para as contas dos accionistas da PT 154,9 milhões de acções da PT Multimédia, correspondentes a 50,1 por cento do capital social e dos direitos de voto” da PTM.

“Nos termos previstos para o spin-off, foram atribuídas aos seus accionistas 0,176067 acções da PT Multimédia por cada acção da PT detida”, acrescenta a nota.

A PT refere ainda que entregou “aos intermediários financeiros [dos accionistas] um montante em dinheiro de 236,3 milhões de euros para liquidação da retenção na fonte de imposto e (...) compensação pelo arredondamento por defeito do número de acções a atribuir a cada accionista da PT”.