Açoriano Oriental
PS chama Vítor Constâncio e Carlos Tavares ao Parlamento
A maioria PS entregou hoje um requerimento para ouvir o Governador do Banco de Portugal e o presidente da Comissão de Mercados Valores Mobiliários para uma análise “mais ampla” da situação financeira internacional.

PS chama Vítor Constâncio e Carlos Tavares ao Parlamento

Autor: Lusa/AO Online
 Depois de anunciar que rejeitaria o requerimento do CDS-PP para ouvir Vítor Constâncio sobre o plano de salvamento do BPP, o deputado socialista Afonso Candal anunciou a apresentação de um requerimento para “uma discussão séria e mais ampla” com os reguladores do sistema bancário - Banco de Portugal e a Comissão de Mercados e Valores Mobiliários.

    Afonso Candal disse ser necessário ouvir os dois reguladores quer sobre a situação financeira internacional, quer sobre os seus efeitos na economia portuguesa e ainda sobre os resultados das medidas tomadas pelos “poderes públicos” para minorar as consequências.

    O requerimento do CDS-PP foi “chumbado” pela maioria PS, enquanto o requerimento dos socialistas será votado na próxima reunião da comissão.

    Os deputados aprovaram ainda, com o voto favorável do PS e abstenção dos restantes partidos, a redacção final do Orçamento do Estado para 2009.

    O início da reunião foi no entanto marcado por uma discussão sobre se terá havido um cancelamento ou uma suspensão da reunião que esteve marcada para as 09:30 e que não ocorreu por falta de quórum.

    O presidente da comissão, o social-democrata Jorge Neto, tal como já tinha referido de manhã aos jornalistas, reafirmou que cancelou a reunião por falta de quórum.

    No entanto, o deputado do PS Vítor Baptista, que não chegou a tempo para o início dos trabalhos de manhã, insistiu que se tratou de uma suspensão.

    Face à declaração do deputado, o deputado Jorge Neto disse entender que a maioria PS pretendia, ainda que de forma tácita, revogar o cancelamento e optar pela suspensão.

    Sobre as ausências dos deputados na reunião da manhã, o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, disse apenas que “o essencial” é que “as deliberações sejam tomadas com o quórum adequado” e que houvesse ainda hoje reunião para que possa ser aprovada a redacção final do OE para 2009.

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