Autor: Lusa/AO Online
"A análise parcial que o PSD faz do estado da nossa região ignora a trajetória de crescimento económico e de desenvolvimento sustentável que temos alcançado nos últimos anos. Mais grave ainda, na ânsia de atacar o Governo [Regional], o PSD desvaloriza e desrespeita todo o empenho e conquistas que os açorianos e os nossos empresários alcançaram", afirma Carlos Silva, citado em comunicado de imprensa.
O deputado do PS, partido que suporta o Governo dos Açores na Assembleia Legislativa Regional, destaca que "os Açores foram a única região do país que convergiu com a média nacional".
"Em primeiro lugar, os Açores foram a única região do país que convergiu com a média nacional. Essa convergência não foi pontual, foi entre 2000 e 2017, ou seja, de uma forma sustentada, como reconhece a própria Agência Para o Desenvolvimento e Coesão", assinala, referindo que o Produto Interno Bruto (PIB) açoriano é o "mais elevado da história" da região.
Carlos Silva considerou ainda que o governo socialista, liderado por Vasco Cordeiro, conseguiu "atingir o número mais elevado de pessoas com emprego nos Açores".
"Conseguimos atingir o número mais elevado de pessoas com emprego nos Açores. No final do trimestre passado, mais de 116 mil açorianos estavam empregados e, simultaneamente, aumenta a população ativa e diminui o número de pessoas em programas ocupacionais", lê-se no comunicado.
Na nota, o deputado do PS "lamenta que o PSD/Açores ignore que foi com os governos do PS que se reduziram os impostos sobre o trabalho e se reduziram as taxas de IRS" e que se aumentaram "salários e apoios sociais".
Segundo os socialistas, estas medidas aumentaram em 54% nos últimos 17 anos o rendimento disponível das famílias, valor "superior à média nacional".
Esta manhã, o porta-voz do PSD/Açores para as finanças, António Vasco Viveiros, afirmou que a convergência da região falhou quanto "ao objetivo do quadro comunitário de apoio 2014-2020", destacando que, apesar do "aumento das receitas fiscais, o Governo Regional não promoveu a reposição do diferencial fiscal em sede de IVA e IRS" (impostos sobre o consumo e o rendimento singular, respetivamente).
"Apesar de alguma demagogia vendida pelo Governo dos Açores, a verdade é que a região não convergiu nem com a Europa nem com o país. Apesar de se ter recebido mais transferências do Orçamento do Estado em 2019, e vai-se receber em 2020, o Produto Interno Bruto (PIB) 'per capita' está abaixo dos 90%", declarou o deputado social-democrata.