Alonso Miguel referiu que, “em resultado da execução das medidas previstas no projeto”, se verificou “um crescimento de 60% no caso do carocho-da-terra-brava, de mais de 200% no que se refere ao laurocho e em cerca de 250% no caso do escaravelho cascudo-da-mata”.
Citado numa nota de imprensa do executivo, na sequência de uma visita às áreas de intervenção do projeto na Terra Brava, na ilha Terceira, no âmbito de uma monitorização pela Comissão Europeia, o titular da pasta do Ambiente indicou que, “no caso particular da ilha Terceira, os trabalhos concentraram-se na deteção precoce e na remoção de espécies de flora invasora em áreas pristinas, como a caldeira da serra de Santa Bárbara, a lagoa do Pinheiro e a Terra Brava”.
Alonso Miguel disse que o projeto interveio numa área total de 354 hectares, distribuída pelas ilhas Terceira, Flores e Pico, onde decorreram trabalhos de controlo de flora invasora, de implementação de soluções de engenharia natural e de plantação de cerca de 27 mil exemplares de plantas endémicas”.
O LIfe Beetles representa um investimento de 1,76 milhões de euros, comparticipados em 55% pela União Europeia.
Visa aumentar a área de distribuição, o tamanho das populações e o estado de conservação de três espécies de escaravelhos endémicos dos Açores: o carocho-da-terra-brava (Trechus terrabravensis), na Terceira, o escaravelho-cascudo-da-mata (Tarphius florensis), nas Flores, e o laurocho (Pseudanchomenus aptinoides), no Pico.
