Autor: Lusa/AO Online
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que, em relação ao reconhecimento do Estado da Palestina, o país está numa “fase em que faz a análise do que aconteceu e do agravamento da situação vivida”, partindo disso para “seguir determinado caminho” se as “circunstâncias estiverem preenchidas”.
“É este o ponto da situação e tem havido da parte do Governo um processo muito prudente e muito sensato e sempre vivido em conjunto com parceiros europeus e outros parceiros, para que se possa dizer que não há nem o estar alheio do que se passa no mundo, nem o ser precipitado nas decisões que se tomam”, acrescentou.
A posição foi assumida pelo Presidente da República, em declarações aos jornalistas na Base da Lajes, na ilha Terceira, após ser questionado sobre o anúncio do primeiro-ministro de que vai ouvir o chefe de Estado e os partidos políticos com representação parlamentar com vista a “considerar efetuar o reconhecimento do Estado palestiniano” na Assembleia Geral das Nações Unidas em setembro.
O Presidente da República assegurou que tem acompanhado a ponderação feita pelo primeiro-ministro nesta matéria, enfatizando que "há uma só política externa".
"Não há uma política externa do Presidente, uma política externa do parlamento, uma política externa do Governo, há uma política externa, é a política de Portugal", acrescentou.