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PPM acredita que elege grupo parlamentar e que PS perde a maioria absoluta

O PPM está convencido “de que o Partido Socialista não terá maioria absoluta” e de que os monárquicos irão cumprir o objetivo de eleger um grupo parlamentar, apesar do que mostram as sondagens, afirmou Paulo Estêvão.

PPM acredita que elege grupo parlamentar e que PS perde a maioria absoluta

Autor: Lusa/AO Online

“Para nós, estamos otimistas, no sentido de conseguir cumprir o nosso objetivo, que era constituir um grupo parlamentar. A sondagem em nada afeta isso. Também estamos perfeitamente convencidos que de o Partido Socialista não terá a maioria absoluta”, declarou hoje à Lusa, por telefone, o líder regional do PPM, Paulo Estêvão.

Uma sondagem feita pela Universidade Católica para a RTP, que foi divulgada na quarta-feira, aponta para 45% das intenções de voto no PS e diz que “o PPM deverá manter o único deputado que já tem na Assembleia Legislativa”.

O candidato pelo círculo do Corvo, pelo qual foi eleito, sendo o único deputado monárquico no parlamento açoriano já há três legislaturas, destaca que a sondagem foi realizada apenas na Terceira e em São Miguel e que, mesmo assim, aponta uma perda de quatro pontos percentuais para o PS e dá como garantida a eleição de um deputado do PPM.

“No âmbito dos cálculos que foram feitos, que só foram feitos na Terceira e em São Miguel, interpretamos que temos um deputado eleito nestes dois círculos, e interpretamos, também, que temos boas possibilidades de conseguir a eleição no Corvo e temos boas possibilidades de conseguir a eleição em várias ilhas”, concretizou o deputado.

Num dia em que fazia campanha no Corvo, Paulo Estêvão voltou “a insistir com o trabalho feito” e defendeu que a sua campanha eleitoral “foi um trabalho elaborado ao longo de quatro anos, com um trabalho intenso”.

Para os próximos quatro anos comprometeu-se a continuar a “fazer um trabalho intenso para defender os interesses da população dos Açores e da ilha do Corvo”, numa altura em que a “covid-19 veio acentuar” os problemas existentes e poderá criar “uma crise económica e social sem precedentes nos Açores nos últimos anos”.

A mais pequena ilha dos Açores merece, acredita o PPM, uma aposta na “área da saúde, na questão dos transportes, no escoamento da produção”, mas também “captar grandes investimentos como, por exemplo, as energias renováveis”.

E para “criar incentivos e promover políticas que possam combater este inverno demográfico” a que ilha está submetida, o candidato apontou para a “reabilitação urbana, que é essencial realizar para fixar a população”.

As legislativas dos Açores decorrem este domingo, com 13 forças políticas candidatas aos 57 lugares da Assembleia Legislativa Regional: PS, PSD, CDS-PP, BE, CDU, PPM, Iniciativa Liberal, Livre, PAN, Chega, Aliança, MPT e PCTP/MRPP. Estão inscritos para votar 228.999 eleitores.

No arquipélago, onde o PS governa há 24 anos, existe um círculo por cada uma das nove ilhas e um círculo de compensação, que reúne os votos não aproveitados para a eleição de parlamentares.

O PPM concorre por todos os círculos eleitorais.


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