Açoriano Oriental
Portugal empata 1-1 com Inglaterra
A selecção de futebol sub-21 de Portugal cedeu hoje em Águeda um comprometedor empate 1-1 com a Inglaterra, num jogo que ditou praticamente o primeiro lugar dos britânicos no Grupo 3 de apuramento para o Euro2009 da Suécia
Portugal empata 1-1 com Inglaterra

Autor: Lusa/AO
A selecção de futebol sub-21 de Portugal comprometeu hoje o apuramento para o "play-off" do Euro2009 da Suécia ao ceder em Águeda um empate 1-1 com a líder Inglaterra, no Grupo 3.
A precisar vencer para atacar o primeiro lugar, que garante um lugar no "play-off", os pupilos de Rui Caçador foram impotentes para vencer um conjunto que globalmente lhe foi superior, pelo que agora lhes resta ser um dos quatro melhores segundos classificados dos 10 grupos.
Numa noite gelada, Vieirinha (03 m), de penalti, abriu caminho à esperança lusa, mas Adam Johnson (49 m) deu um justo empate aquela que, globalmente, foi a equipa que esteve mais perto de vencer. 
Após este resultado, a Inglaterra (restam-lhe três desafios em casa) mantém um confortável comando com 16 pontos em seis jogos, enquanto Portugal soma apenas 10 em cinco.
Sem margem de manobra, Portugal tinha de vencer, mas esteve aquém de apresentar um futebol capaz de intimidar o adversário: as ausências de Miguel Veloso, Nani e Manuel Fernandes, na selecção AA, e dos lesionados Manuel da Costa, Vaz Té e Djaló, por lesão, foram demasiado sentidas.
Portugal não podia ter entrado melhor, pois logo ao segundo minuto Vieirinha foi travado em falta por Craig Gardner, na área junto à linha de fundo: o pequeno extremo converteu e fez o 1-0, naquele que foi o primeiro golo sofrido pela Inglaterra em seis jogos de qualificação. 
O jogo nem por isso ganhou vivacidade. Os ingleses não conseguiam reagir e só aos 20 minutos ameaçaram, num canto, num cabeceamento de David Wheater por cima.
Aos 24, João Moreira não acreditou no brinde do guarda-redes - um mau passe feito na lateral da área - e, na zona frontal, não chutou com a força necessária para a baliza deserta, permitindo a Joe Hart correr e estirar-se para a defesa in-extremis.
Apesar do erro, a verdade é que os guarda-redes tinham noite tranquila até Ricardo Batista (36 m), com uma "mancha" eficaz, corrigiu um erro da defesa que permitiu a Theo Walcott isolar-se.
O lance animou os pupilos de Stuart Pierce que até ao intervalo dispuseram de oportunidades por Steven Taylor, que chegou atrasado uma emenda, e David Wheater, que voltou a cabecear por cima.
Perante uma equipa lusa mais apática, os britânicos persistiram na procura do golo conseguiram após o reatamento, com Adam Johnson (49 m) a aproveitar uma bola solta na pequena área para fuzilar com sucesso (1-1).
Os britânicos embalaram e, depois de Tom Huddlestone visar a baliza por três vezes, Theo Walcott (64 m) passou por dois na linha lateral e atirou forte à entrada da área, valendo a defesa esforçada de Ricardo Batista para canto.
Sem espaços no ataque, e com défice de capacidade física frente ao possante adversário, Portugal era dominado e tinha agora dificuldades em chegar à área: numa as raras vezes em que conseguiu, Michael Mancienne (67 m) antecipou-se a João Moutinho que estava na cara do guarda-redes.
Walcott, Milner e Johnson ameçaram o golo novamente, mas foi Targino (91 m) quem podia ter dado os três pontos aos lusos, num remate à meia volta, sobre a trave.
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