Açoriano Oriental
Conjuntura
Políticas "erráticas" dos Governos não favoreceram a poupança
As políticas "erráticas" seguidas pelos governos ao longo dos últimos anos "não favoreceram a poupança dos indivíduos", revela um estudo sobre poupança encomendado pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS), divulgado em Lisboa.
Políticas "erráticas" dos Governos não favoreceram a poupança

Autor: Lusa/AO online
O estudo, realizado pela Universidade do Minho, refere que uma das causas para uma taxa de poupança baixa em Portugal teve a ver com "as políticas erráticas seguidas pelos Governos", nomeadamente "situações vividas com as alterações constantes de regras, como as dos certificados de aforro", que não enquadraram as poupanças adequadamente.

O documento indica que "vários motivos" concorreram para uma baixa taxa de poupança em Portugal, entre elas o sistema de segurança social, já que quando um trabalhador "tem de descontar perto de um terço do seu ordenado para um esquema de segurança social que o protegerá quer em caso de desemprego quer na reforma, os incentivos para poupar são drasticamente reduzidos".

Assim, o estudo apresenta várias propostas para estimular a poupança, entre elas a mudança da segurança social "de um sistema de repartição para um sistema de capitalização e a criação de um Plano Poupança Emprego".

Outra proposta tem a ver com a correcção da "natural miopia de alguns indivíduos que têm tendência de desvalorizar as dificuldades que poderão sentir no futuro, como uma poupança automática".

O estudo adianta também que, independentemente destas propostas, "aumentar a poupança pública será a forma mais eficaz de o Estado promover a poupança", já que "um Estado que é visto como dissipador terá grandes dificuldades em levar a bom porto iniciativas de promoção da poupança e da redução do endividamento".
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