Açoriano Oriental
Plano e Orçamento do Governo dos Açores aprovados pelo PS, CDS e PCP

 As propostas de Plano e Orçamento dos Açores para 2019 foram aprovadas esta sexta feira, na Assembleia Legislativa Regional, na Horta, Faial, com os votos a favor do PS, CDS-PP e PCP e os votos contra do PSD, BE e PPM.

Plano e Orçamento do Governo dos Açores aprovados pelo PS, CDS e PCP

Autor: Lusa/Ao online

O líder parlamentar socialista, André Bradford, destacou o facto de o seu partido, que tem maioria absoluta na assembleia, ter manifestado abertura para a aprovação de propostas de alteração apresentadas por alguns partidos da oposição.

"Aprovámos as propostas que achávamos serem as melhores, independentemente da sua proveniência", sublinhou André Bradford, criticando o facto de o PSD, maior partido na oposição, ter anunciado, dias antes da discussão dos diplomas em plenário, que iria votar contra o Plano e Orçamento.

O presidente da bancada do PSD, Luís Maurício, lamentou que o executivo socialista não tenha ido mais longe neste Plano e Orçamento, nomeadamente em matéria de redução de impostos e do custo dos combustíveis, apesar de reconhecer aspetos positivos nos documentos, como a recuperação da carreira docente ou o aumento da remuneração complementar.

Já Artur Lima, do CDS-PP, justificou o voto favorável do seu partido ao Plano e ao Orçamento, com as medidas que o seu partido conseguiu fazer aprovar, em sede de discussão e debate, como o reforço do programa de combate às listas de espera para cirurgia ou a residência para doentes deslocados a criar em São Miguel, a maior ilha do arquipélago.

O deputado do Bloco de Esquerda António Lima considerou, contudo, que as medidas inscritas nos documentos "não são suficientes" para melhorar a vida dos açorianos e reduzir situações de precariedade laboral.

João Paulo Corvelo, deputado do PCP, votou a favor do Plano e do Orçamento, ao lado do PS e do CDS, justificando o seu sentido de voto com os "passos positivos" que foram dados, durante a discussão em plenário, que permitiram aprovar propostas como o aumento da remuneração complementar ou do abono de família.

Paulo Estêvão, do PPM, foi um dos deputados mais críticos em relação ao Plano e Orçamento do executivo socialista, que acusou de ter feito uma tentativa "hipócrita" de entendimento com alguns partidos da oposição, assinalando ainda que o PS está "há 23 anos” no governo regional.



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