Açoriano Oriental
PJ escolhe equipa para realizar novas diligências sobre desaparecimento de Madeleine MacCann
O diretor nacional da Polícia Judiciária, Almeida Rodrigues, disse que foi designada uma equipa para realizar as diligências pedidas a Portugal pelas autoridades inglesas, através de uma carta rogatória, sobre o desaparecimento de Madeleine MacCann.
PJ escolhe equipa para realizar novas diligências sobre desaparecimento de Madeleine MacCann

Autor: Lusa/AO online

 

Em declarações aos jornalistas, a margem do colóquio "As crianças e a Internet, uso seguro, abuso e denúncia", Almeida Rodrigues confirmou que as autoridades portuguesas receberam uma carta rogatória das autoridades inglesas que "está a ser tramitada nos termos habituais".

Na sequência deste pedido, foi designada, através do diretor da PJ de Faro, uma equipa que realizará as diligências requeridas pelas autoridades inglesas, explicou.

Almeida Rodrigues adiantou que a equipa já existente para revisão do processo vai "continuar a fazer o seu trabalho", uma vez que "as situações de desaparecimento de crianças nunca estão verdadeiramente encerradas enquanto não estiver determinado o que aconteceu ", independentemente do arquivamento do processo".

"Esta e uma situação diferente, porque se prende com uma ação das autoridades inglesas que requereram as autoridades portuguesas a realização de diligências", sustentou.

A procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, acrescentou que "existe um processo em Inglaterra, no âmbito do qual foi pedido a Portugal, no âmbito da cooperação judiciária internacional, para efetuar algumas diligencias para esse processo".

Segundo a polícia britânica, um grupo de seis agentes da delegação de Faro foi formado para assistir a unidade britânica responsável pela "Operação Grange" da Polícia Metropolitana, que está a rever todas as pistas relacionadas com o caso após a intervenção do primeiro-ministro britânico, David Cameron.

Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 03 de maio de 2007, do quarto onde dormia juntamente com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico na Praia da Luz, no Algarve, enquanto os pais jantavam com um grupo de amigos num restaurante próximo.

"É uma equipa dedicada de pessoas novas. Ultrapassámos a primeira série de obstáculos jurídicos e a investigação está a caminhar na direção certa", saudou na quinta-feira o comissário adjunto Marc Rowley, que, durante um encontro com jornalistas maioritariamente britânicos, se esforçou por sublinhar o bom entendimento existente.

Portugal foi um dos 31 países a cujas respetivas autoridades foi enviada uma carta rogatória com um pedido de assistência relativo a elementos que a polícia britânica deseja ver esclarecidos, relacionados com pessoas ou dados telefónicos.

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