Numa iniciativa do Sindicato Livre dos Pescadores, os profissionais da pesca apresentaram a sua exigência nas instalações da Inspecção Regional das Pescas, em Ponta Delgada, entidade a quem compete uma decisão final sobre a matéria.
A autoridade marítima, alegando que a lei proíbe a pesca com a arte utilizada em águas com profundidade inferior a 80 metros, decidiu apreender o pescado de sete embarcações consideradas em infracção, encaminhando o pescado apreendido para venda em lota.
Luís Carlos Brum, dirigente do Sindicato Livre dos Pescadores, contestou a legalidade da intervenção da autoridade marítima, considerando que se tratou de uma “autêntica acção de guerra”.
“Os pescadores foram esperados pela Polícia Marítima e pelas autoridades como se fossem terroristas, sendo pessoas pacíficas que estavam a trabalhar”, afirmou o dirigente sindical, garantindo o recurso a outras entidades se a Inspecção Regional das Pescas não considerar a exigência dos pescadores.
A iniciativa de hoje segue-se a um protesto semelhante desenvolvido a 23 de Março pelos armadores das embarcações a quem a autoridade marítima aplicou multas de valor superior ao rendimento do pescado apreendido, segundo indicou Luís Carlos Brum.
Pescas
Pescadores reclamam produto da venda de peixe apreendido
Os pescadores de sete embarcações a quem foi apreendido chicharro a 22 de Março em S. Miguel por alegadamente ter sido pescado em zona proibida, reclamaram esta sexta-feira a devolução do valor obtido com a venda do peixe.
Autor: Lusa/AO online
