Autor: Lusa/AO Online
O projeto-lei foi contestado por todo o país no início de uma greve geral de 48 horas e que deverá culminar hoje com uma grande concentração frente ao Parlamento, onde os 300 deputados se vão pronunciar sobre os artigos e o conjunto do documento.
As novas medidas impostas à Grécia pelos credores internacionais e contestadas quarta-feira em todo o país por centenas de milhares de manifestantes (200 mil em Atenas segundo os sindicatos, 70 mil segundo a polícia), prevêem novos cortes salariais, o desemprego técnico de 30 mil funcionários no setor público e uma grelha salarial única, o aumento dos impostos, para além de admitir reduções salariais no setor privado.
Para o primeiro-ministro socialista grego George Papandreou, que garante uma maioria no Parlamento, a aprovação deste novo pacote de austeridade é a condição essencial para que a Grécia possa reforçar a sua capacidade de negociação no domingo, durante uma cimeira europeia considerada “decisiva” para na Grécia.