Açoriano Oriental
Covid-19
Parceiros institucionais recomendam suspensão da cerca sanitária em Rabo de Peixe

A Autoridade de Saúde Concelhia da Ribeira Grande defende que a cerca sanitária em Rabo de Peixe deve terminar e, essa medida, deve ser substituída por uma intervenção localizada e próxima das habitações referenciadas.

Parceiros institucionais recomendam suspensão da cerca sanitária em Rabo de Peixe

Autor: Susete Rodrigues/AO Online

Numa reunião, que teve lugar no domingo, entre a Câmara da Ribeira Grande, a Junta de Freguesia de Rabo de Peixe,a Autoridade de Saúde Concelhia, o Instituto de Segurança Social dos Açores e a PSP, "conclui-se que a cerca sanitária naquela freguesia deve ser levantada, sendo substituída, esta medida, por uma intervenção localizada e próxima das habitações referenciadas", refere nota da autarquia a dar conta das conclusões da reuniões.


A intervenção localizada “deverá ser realizada pelas equipas multidisciplinares, sendo que os elementos da PSP deverão ser integrados nestas equipas, por forma a agilizar a notificação de eventuais situações de incumprimento de isolamento/confinamento profilático”, diz nota, acrescentando que a PSP “comprometeu-se a articular com o Departamento de Investigação e Ação Penal, no sentido de agilizar a legitimação da ação desta força policial na atuação eficaz e eficiente no que concerne a esta área de atuação.


É proposto, também, a colocação de postos fixos e em permanência em áreas estratégicas, já identificadas, compostas por elementos da PSP, e/ou mistas, incluindo elementos da junta de freguesia e câmara municipal, destacados nas referidas ruas.


Manter a atuação das equipas multidisciplinares no terreno, de forma a garantir que é feita a vigilância a todas as habitações sinalizadas e garantir que todas as necessidades são identificadas e supridas.


No que respeito a eventuais realojamentos, a nota recorda que a equipa multidisciplinar já realiza a abordagem aos indivíduos e agregados identificados no sentido de propor a sua realocação. “Contudo, as mesmas não se têm mostrado recetivas a esta resposta, preferindo cumprir o isolamento nas suas casas. No entanto, nas situações em que se justifica, e devidamente avaliadas, quando se verifica a anuência dos indivíduos/famílias, é realizado o alojamento em unidade hoteleira”.


Segundo explica ainda, a nota, os casos positivos encontram-se identificados e delimitados a 28 habitações, concentradas nas ruas de São Paulo, São Marcos, São Mateus, Santo António, São José, Santo Agostinho e Boa Viagem), acrescentando que os últimos contágios identificados, “a grande maioria prende-se com uma cadeia de contágio sinalizada, composta por um agregado familiar de 15 elementos, que originou foco de transmissão familiar aos restantes membros da família alargada, sendo esta bastante extensa e que estão perfeitamente referenciados”.


Quanto aos incumprimentos, a equipa “identifica três situações crónicas relacionadas com dependências. No entanto, já foram agilizadas respostas para suprir estas situações em concreto”.


Diz ainda a nota que as conclusões desta reunião foram enviadas ao Governo Regional.


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