Autor: Lusa/AO online
“Talvez não me tenham compreendido correctamente. Não tencionamos renunciar à nossa independência, que pagámos com um número colossal de vítimas, e também não pensamos aderir à Rússia”, precisou numa entrevista à Interfax.
“Muita gente na Ossétia do Sul manifestou-se pela entrada da república na federação Russa e ninguém os pode proibir de defender essa ideia. Mas a Ossétia do Sul não tenciona entrar na Rússia, mas estabelecer relações civilizadas com todos os Estados em conformidade com o Direito Internacional”, acrescentou.
Algumas horas antes, na presença de dezenas de participantes de uma conferência do Clube Internacional de Discussão “Valdai”, Kokoiti afirmou: “Sem dúvida que faremos parte da Rússia e não tencionamos construir Ossétia independente alguma, porque historicamente as coisas aconteceram assim, os nossos antepassados fizeram essa opção”.
“Esse dirigente ossete precipitou-se e deve ter recebido de Moscovo um telefonema para alterar o discurso”, declarou à Lusa uma fonte diplomática na capital russa.
“Os dirigentes russos afirmaram várias vezes que tinham enviado tropas para a Ossétia do Sul com vista à protecção dos seus cidadãos e que não tencionavam anexar esse território. Kokoiti apenas se precipitou a revelar as verdadeiras intenções do Kremlin”, considerou a fonte.
Por seu lado, o líder da Abkházia, Serguéi Bagapsh, afirmou que esta região não tem intenção de integrar a Rússia e sublinhou que Moscovo não abriga ambições de nenhum tipo.
"Esta questão hoje não existe. A Rússia não tem nenhum tipo de ambições nem intenções de anexar nada", declarou durante um encontro com os participantes do clube internacional de debate "Valdái", segundo a agência oficial russa RIA-Novosti.
O povo da Abkházia expressou a sua vontade em referendo e votou a favor da independência, disse.
"Agora criaremos um Estado independente e estabelecermos as melhores relações possíveis com a Rússia, que é o nosso parceiro mais firme, são pessoas que nos ajudaram nos momentos difíceis", disse.
“Muita gente na Ossétia do Sul manifestou-se pela entrada da república na federação Russa e ninguém os pode proibir de defender essa ideia. Mas a Ossétia do Sul não tenciona entrar na Rússia, mas estabelecer relações civilizadas com todos os Estados em conformidade com o Direito Internacional”, acrescentou.
Algumas horas antes, na presença de dezenas de participantes de uma conferência do Clube Internacional de Discussão “Valdai”, Kokoiti afirmou: “Sem dúvida que faremos parte da Rússia e não tencionamos construir Ossétia independente alguma, porque historicamente as coisas aconteceram assim, os nossos antepassados fizeram essa opção”.
“Esse dirigente ossete precipitou-se e deve ter recebido de Moscovo um telefonema para alterar o discurso”, declarou à Lusa uma fonte diplomática na capital russa.
“Os dirigentes russos afirmaram várias vezes que tinham enviado tropas para a Ossétia do Sul com vista à protecção dos seus cidadãos e que não tencionavam anexar esse território. Kokoiti apenas se precipitou a revelar as verdadeiras intenções do Kremlin”, considerou a fonte.
Por seu lado, o líder da Abkházia, Serguéi Bagapsh, afirmou que esta região não tem intenção de integrar a Rússia e sublinhou que Moscovo não abriga ambições de nenhum tipo.
"Esta questão hoje não existe. A Rússia não tem nenhum tipo de ambições nem intenções de anexar nada", declarou durante um encontro com os participantes do clube internacional de debate "Valdái", segundo a agência oficial russa RIA-Novosti.
O povo da Abkházia expressou a sua vontade em referendo e votou a favor da independência, disse.
"Agora criaremos um Estado independente e estabelecermos as melhores relações possíveis com a Rússia, que é o nosso parceiro mais firme, são pessoas que nos ajudaram nos momentos difíceis", disse.