Autor: Lusa / AO online
Formada em 1998 a pedido da presidência do Governo regional para actuar no dia dos Açores, durante a Expo em Lisboa, a "Lira Açoriana" é composta por 102 elementos, com idades entre os 14 e os 30 anos, que tocam em bandas filarmónicas das nove ilhas.
Para António Melo, se não existisse no arquipélago a "forte tradição" de tocar em bandas filarmónicas "não teria sido possível criar esta orquestra", que actua quarta-feira em Angra do Heroísmo (Terceira), sexta-feira em Coimbra e sábado em Leiria.
"Desde o século XIX que as filarmónicas assumem nas ilhas uma função cultural e social relevante", salientou o maestro natural da ilha Graciosa, que já colaborou com as orquestras Gulbenkian, Teatro São Carlos e Nova Filarmónica.
Segundo disse, apesar de haver hoje outros atractivos, os jovens açorianos continuam a gostar de aprender e tocar música nas filarmónicas ou nos conservatórios, pelo que os Açores dispõem de "um exército músico-cultural impressionante".
Nos Açores existem 102 bandas filarmónicas em funcionamento, distribuídas pelas nove ilhas, sendo que cada grupo dispõe de uma média de 40 músicos, indicou.
Sublinhando a grande dedicação e disciplina de todo os elementos da orquestra regional, António Melo referiu que 66 por cento têm formação secundária e superior, dos quais 16 por cento se dedica profissionalmente ao ensino da música em escolas e nos conservatórios de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta.
A banda é, ainda, composta por 26 mulheres e um deputado (da ilha das Flores) pelo PS no parlamento regional, acrescentou.
Os músicos da orquestra regional ensaiam uma vez por semana, durante três a quatro horas, nas respectivas ilhas, adiantou o maestro António Melo, alegando que apenas uma vez por ano se reúnem todos em estágio "para aperfeiçoar a técnica e harmonizar o som".
"Esta orquestra tem uma funcionamento único no mundo", afirmou o maestro à agência Lusa, alegando que a descontinuidade geográfica dificulta a realização de mais ensaios conjuntos e a fixação da formação apenas numa cidade, como acontece com outras orquestras.
Para o maestro da "Lira Açoriana" este método de trabalho tem resultado e permitido renovar, anualmente, o repertório de música ligeira e erudita da formação, que conta com composições inéditas escritas por dois dos seus elementos, Antero Ávila e Hélder Bettencourt.
Além dos Açores, a orquestra regional já actuou no continente, na Alemanha e no sábado realizou um mini concerto exclusivo para o Presidente da República, Cavaco Silva, que está a visitar o arquipélago.
Para António Melo, se não existisse no arquipélago a "forte tradição" de tocar em bandas filarmónicas "não teria sido possível criar esta orquestra", que actua quarta-feira em Angra do Heroísmo (Terceira), sexta-feira em Coimbra e sábado em Leiria.
"Desde o século XIX que as filarmónicas assumem nas ilhas uma função cultural e social relevante", salientou o maestro natural da ilha Graciosa, que já colaborou com as orquestras Gulbenkian, Teatro São Carlos e Nova Filarmónica.
Segundo disse, apesar de haver hoje outros atractivos, os jovens açorianos continuam a gostar de aprender e tocar música nas filarmónicas ou nos conservatórios, pelo que os Açores dispõem de "um exército músico-cultural impressionante".
Nos Açores existem 102 bandas filarmónicas em funcionamento, distribuídas pelas nove ilhas, sendo que cada grupo dispõe de uma média de 40 músicos, indicou.
Sublinhando a grande dedicação e disciplina de todo os elementos da orquestra regional, António Melo referiu que 66 por cento têm formação secundária e superior, dos quais 16 por cento se dedica profissionalmente ao ensino da música em escolas e nos conservatórios de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta.
A banda é, ainda, composta por 26 mulheres e um deputado (da ilha das Flores) pelo PS no parlamento regional, acrescentou.
Os músicos da orquestra regional ensaiam uma vez por semana, durante três a quatro horas, nas respectivas ilhas, adiantou o maestro António Melo, alegando que apenas uma vez por ano se reúnem todos em estágio "para aperfeiçoar a técnica e harmonizar o som".
"Esta orquestra tem uma funcionamento único no mundo", afirmou o maestro à agência Lusa, alegando que a descontinuidade geográfica dificulta a realização de mais ensaios conjuntos e a fixação da formação apenas numa cidade, como acontece com outras orquestras.
Para o maestro da "Lira Açoriana" este método de trabalho tem resultado e permitido renovar, anualmente, o repertório de música ligeira e erudita da formação, que conta com composições inéditas escritas por dois dos seus elementos, Antero Ávila e Hélder Bettencourt.
Além dos Açores, a orquestra regional já actuou no continente, na Alemanha e no sábado realizou um mini concerto exclusivo para o Presidente da República, Cavaco Silva, que está a visitar o arquipélago.