Autor: Susete Rodrigues/AO Online
Relembrando que há enfermeiros a auferir mensalmente líquido “pouco mais do que o ordenado mínimo nacional”, o presidente da Ordem nos Açores considera, ser “injusto e é claramente um convite à desertificação dos cuidados de enfermagem nestas instituições, como já acontece em algumas”.
Para Pedro Soares, “há a necessidade de as IPSS e misericórdias conseguirem ter condições que vinculem as suas equipas de enfermagem, e se crie condições para se fixarem e desenvolverem, numa área tão importante no sistema regional de saúde como é o social”.
O presidente da Ordem dos Enfermeiros nos Açores, alerta que sem condições atrativas, será “cada vez mais seja difícil atrair enfermeiros e, claro, os cuidados oferecidos a esta população serão de menor qualidade, coisa que não queremos de maneira nenhuma”.
A finalizar Pedro Soares destaca a abertura dos sindicatos, da União Regional das Instituições Particulares de Solidariedade Social dos Açores (URIPSSA) e da União Regional das Misericórdias dos Açores (URMA), no sentido de “todos juntos encontrarmos uma solução viável e justa, apesar das dificuldades atuais. Para nós, é o cumprir de uma promessa em não deixarmos ninguém sozinho e tudo faremos para que alguns bons exemplos que já existem nesta matéria se tornem regra para todos”.