Autor: Lusa/AO online
O estudo realizado revela que "o maior consumo de fruta e hortícolas está associado a um risco reduzido de mortalidade por qualquer causa, com uma redução média de risco de 5% (6% para a fruta e 5% para os hortícolas)."
Em comunicado, Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionistas diz que “Esta meta-análise fornece uma evidência adicional de que um aumento do consumo de fruta e hortícolas é associado a um menor risco de mortalidade por todas as causas, em particular a mortalidade cardiovascular."
Outro estudo realizado no âmbito do projeto português "Pro Children", revela que apenas 46% das mães segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde, no consumo de pelo menos 400 gramas de fruta e hortícolas por dia.
A bastonária sublinha que "são muito preocupantes [os resultados], uma vez que mostra que a média de ingestão de fruta e hortícolas entre as mães portuguesas está muito abaixo das recomendações internacionais. Estratégias eficazes para promover o consumo de fruta e hortícolas são necessárias, especialmente para as mães pertencentes às classes sociais mais baixas e com níveis de escolaridade inferiores, para se sedimentar o trabalho da prevenção de patologias associadas a uma alimentação desadequada.”