Autor: Lusa/AO
De acordo com o estudo da Confederação da Indústria Portuguesa, só a construção do aeroporto em Alcochete, estimada em cerca de 2 mil milhões de euros, representa uma poupança de mil milhões de euros relativamente à opção Ota, que de acordo com cálculos do Governo deverá custar 3,1 mil milhões de euros.
Com a construção de uma nova ponte a ligar o Beato à península do Montijo e a redefinição da rede de alta velocidade, com um troço comum nas ligações ao Porto, Madrid e Algarve, será possível poupar no total 3 mil milhões de euros face à localização na Ota, à construção de uma ponte Chelas-Barreiro e à rede de alta velocidade já aprovada pelo Governo, revela ainda o estudo da CIP que, segundo o DN, já foi apresentado ao Presidente da República e ao Governo.
O documento admite tanto a possibilidade de encerramento da Portela logo que Alcochete esteja operacional como a manutenção do actual aeroporto, funcionando em simultâneo.
A localização do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, numa zona plana e pertencente ao Estado, "oferece uma economia superior a mil milhões de euros por não requerer expropriações e poder beneficiar de maior grau de financiamento da União Europeia, por se localizar no distrito de Santarém", disse ao DN uma fonte ligada à elaboração do estudo.
A mesma fonte adiantou ao DN que a proposta apresentada pela CIP defende uma "integração perfeita" entre o novo aeroporto e a nova rede de TGV, bem como ligações aos sistemas rodoviários e ferroviários.
A CIP propõe uma saída comum nas ligações em alta velocidade ao Porto, Algarve e Madrid, com partida da Gare do Oriente ou de uma nova estação a erguer em Chelas/Olaias e uma ligação do novo aeroporto ao nó ferroviário do Poceirão, enquanto o projecto de alta velocidade aprovado pelo Governo prevê a construção de duas linhas à saída de Lisboa.
O estudo aponta ainda para a construção de uma segunda ponte, de pequenas dimensões, para ligar o Barreiro à península do Montijo.
O relatório da CIP diz que a construção do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete permite todas as conjugações, ou seja, Portela+Alcochete, Portela+1 pista em Alcochete e Alcochete sem Portela, sendo esta última a solução que reúne mais consenso.
Entre os opositores à coexistência dos dois aeroportos conta-se o presidente-executivo da companhia aérea TAP, Fernando Pinto que, a 26 de Setembro, durante um almoço promovido pela Associação Comercial de Lisboa, afirmou que a manutenção de dois aeroportos na zona da Grande Lisboa seria o "maior erro" que o Governo poderia cometer.
Na ocasião, Fernando Pinto deu vários exemplos de experiências de coexistência de dois aeroportos que acabaram por falhar, como o de Montreal, no Canadá, Belo Horizonte e São Paulo, no Brasil, e Milão, em Itália, afirmando que nos dois últimos casos, a existência simultânea de dois aeroportos a servir uma grande cidade foi determinante para as dificuldades que enfrentam as companhias aéreas nacionais, Alitalia e Varig, que acabou por falir.
As conclusões do estudo de mais de 200 páginas deverão começar a ser discutidas nos próximos dias entre o Governo e a CIP, adianta o DN.
Com a construção de uma nova ponte a ligar o Beato à península do Montijo e a redefinição da rede de alta velocidade, com um troço comum nas ligações ao Porto, Madrid e Algarve, será possível poupar no total 3 mil milhões de euros face à localização na Ota, à construção de uma ponte Chelas-Barreiro e à rede de alta velocidade já aprovada pelo Governo, revela ainda o estudo da CIP que, segundo o DN, já foi apresentado ao Presidente da República e ao Governo.
O documento admite tanto a possibilidade de encerramento da Portela logo que Alcochete esteja operacional como a manutenção do actual aeroporto, funcionando em simultâneo.
A localização do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete, numa zona plana e pertencente ao Estado, "oferece uma economia superior a mil milhões de euros por não requerer expropriações e poder beneficiar de maior grau de financiamento da União Europeia, por se localizar no distrito de Santarém", disse ao DN uma fonte ligada à elaboração do estudo.
A mesma fonte adiantou ao DN que a proposta apresentada pela CIP defende uma "integração perfeita" entre o novo aeroporto e a nova rede de TGV, bem como ligações aos sistemas rodoviários e ferroviários.
A CIP propõe uma saída comum nas ligações em alta velocidade ao Porto, Algarve e Madrid, com partida da Gare do Oriente ou de uma nova estação a erguer em Chelas/Olaias e uma ligação do novo aeroporto ao nó ferroviário do Poceirão, enquanto o projecto de alta velocidade aprovado pelo Governo prevê a construção de duas linhas à saída de Lisboa.
O estudo aponta ainda para a construção de uma segunda ponte, de pequenas dimensões, para ligar o Barreiro à península do Montijo.
O relatório da CIP diz que a construção do novo aeroporto no Campo de Tiro de Alcochete permite todas as conjugações, ou seja, Portela+Alcochete, Portela+1 pista em Alcochete e Alcochete sem Portela, sendo esta última a solução que reúne mais consenso.
Entre os opositores à coexistência dos dois aeroportos conta-se o presidente-executivo da companhia aérea TAP, Fernando Pinto que, a 26 de Setembro, durante um almoço promovido pela Associação Comercial de Lisboa, afirmou que a manutenção de dois aeroportos na zona da Grande Lisboa seria o "maior erro" que o Governo poderia cometer.
Na ocasião, Fernando Pinto deu vários exemplos de experiências de coexistência de dois aeroportos que acabaram por falhar, como o de Montreal, no Canadá, Belo Horizonte e São Paulo, no Brasil, e Milão, em Itália, afirmando que nos dois últimos casos, a existência simultânea de dois aeroportos a servir uma grande cidade foi determinante para as dificuldades que enfrentam as companhias aéreas nacionais, Alitalia e Varig, que acabou por falir.
As conclusões do estudo de mais de 200 páginas deverão começar a ser discutidas nos próximos dias entre o Governo e a CIP, adianta o DN.