Autor: Lusa/Ao online
“O nosso dever não é apenas solidarizarmo-nos com eles mas também intensificar os nossos esforços para encontrar soluções e medidas para deter este flagelo mundial evitável, que tem um impacto prejudicial na vida e na saúde das mulheres e raparigas”, assinala um comunicado conjunto dos diretores de organismos da Organização das Nações Unidas.
No documento, recordam que mais de um terço das mulheres em todo o mundo sofreu violência física ou sexual em algum momento da sua vida.
O custo da violência contra as mulheres pode ascender anualmente a cerca de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, o equivalente a 1.500 milhões de dólares, aponta igualmente o comunicado.
“O último ano tem sido extraordinário quanto à consciência que se gerou sobre o alcance e a magnitude das diferentes formas de violência infligidas sobre as mulheres e as raparigas. A campanha #metoo, um dos movimentos sociais mais virais e poderosos dos últimos tempos, colocou este tema no foco de atenção”, sustenta-se no comunicado.
Esta consciência, sublinham, reforçou-se com a atribuição do Prémio Nobel da Paz de 2018 a dois ativistas como a iraquiana yazidi Nadia Murad e o médico congolês Denis Mukwege.