Autor: Lusa / AO online
“Israel e a França partilham o desejo de que o programa nuclear iraniano decorra na maior transparência e com objectivos pacíficos. Nem para a França, nem para Israel é aceitável que o Irão se dote com a arma nuclear”, disse o porta-voz da presidência francesa, David Martinon, após um almoço de trabalho dos dois dirigentes.
Olmert considerou o encontro “muito bom” e falou de “pontos de vista idênticos” sobre numerosas questões.
“Não poderia ter ouvido sobre o processo iraniano algo que estivesse mais próximo das minhas expectativas”, declarou à imprensa.
Garantiu não ter discutido com Sarkozy uma acção militar contra o Irão, adiantando que tinham debatido “um grande leque de acções que não são necessariamente extremas”.
“Penso que podemos ter êxito com elas”, afirmou, aludindo a um endurecimento das sanções internacionais.
Os dois homens analisaram também o possível relançamento do processo de paz israelo-palestiniano, na óptica da conferência internacional prevista para Novembro, nos Estados Unidos.
Segundo Martinon, Olmert e Sarkozy falaram de questões como o disputado estatuto de Jerusalém, e a situação dos refugiados palestinianos.
Olmert deverá seguir terça-feira para Londres, onde se encontrará com o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, bem como com o seu homólogo turco, Tayyip Erdogan, também ele de passagem pela Grã-Bretanha.
O dirigente israelita empreendeu esta viagem depois de uma visita relâmpago a Moscovo, após a qual se declarou “encorajado” com as declarações do presidente russo, Vladimir Putin, sobre o programa nuclear iraniano.
De acordo com os media israelitas, Olmert deveria apresentar aos seus interlocutores franceses e britânicos informações recolhidas pelos seus serviços de informações acerca dos progressos do Irão em matéria nuclear.
Quanto ao processo israelo-palestiniano, Olmert pretendia explicar em Paris e Londres a decisão do seu gabinete de considerar uma “entidade hostil” a faixa de Gaza, controlada desde meados de Junho pelo movimento islamita Hamas.
Manifestou já o seu cepticismo quanto à próxima reunião internacional, promovida por Washington, que deveria servir para lançar as bases de um Estado palestiniano e debater questões fundamentais, como o traçado das fronteiras, o destino de Jerusalém e o dos refugiados palestinianos.
Olmert considerou o encontro “muito bom” e falou de “pontos de vista idênticos” sobre numerosas questões.
“Não poderia ter ouvido sobre o processo iraniano algo que estivesse mais próximo das minhas expectativas”, declarou à imprensa.
Garantiu não ter discutido com Sarkozy uma acção militar contra o Irão, adiantando que tinham debatido “um grande leque de acções que não são necessariamente extremas”.
“Penso que podemos ter êxito com elas”, afirmou, aludindo a um endurecimento das sanções internacionais.
Os dois homens analisaram também o possível relançamento do processo de paz israelo-palestiniano, na óptica da conferência internacional prevista para Novembro, nos Estados Unidos.
Segundo Martinon, Olmert e Sarkozy falaram de questões como o disputado estatuto de Jerusalém, e a situação dos refugiados palestinianos.
Olmert deverá seguir terça-feira para Londres, onde se encontrará com o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, bem como com o seu homólogo turco, Tayyip Erdogan, também ele de passagem pela Grã-Bretanha.
O dirigente israelita empreendeu esta viagem depois de uma visita relâmpago a Moscovo, após a qual se declarou “encorajado” com as declarações do presidente russo, Vladimir Putin, sobre o programa nuclear iraniano.
De acordo com os media israelitas, Olmert deveria apresentar aos seus interlocutores franceses e britânicos informações recolhidas pelos seus serviços de informações acerca dos progressos do Irão em matéria nuclear.
Quanto ao processo israelo-palestiniano, Olmert pretendia explicar em Paris e Londres a decisão do seu gabinete de considerar uma “entidade hostil” a faixa de Gaza, controlada desde meados de Junho pelo movimento islamita Hamas.
Manifestou já o seu cepticismo quanto à próxima reunião internacional, promovida por Washington, que deveria servir para lançar as bases de um Estado palestiniano e debater questões fundamentais, como o traçado das fronteiras, o destino de Jerusalém e o dos refugiados palestinianos.