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"O deus na terra é o nosso presidente"
O carro do som da comitiva socialista abre caminho pelas ruas de Vila Franca do Campo, como que a chamar os residentes, que sucessivamente aparecem à porta de casa e aos quais o candidato Vasco Cordeiro não poupa cumprimentos.
"O deus na terra é o nosso presidente"

Autor: Lusa/AO Online

“Quando eu senti a nossa música, eu acordei logo”, disse uma moradora ao cabeça de lista pelo círculo de São Miguel e recandidato à presidência do Governo Regional, a quem saudou efusivamente.

Na mesma rua, da freguesia de São Miguel, Berta Maria, de 66 anos, multiplica elogios ao candidato, “trazendo” à campanha Carlos César, o antecessor de Vasco Cordeiro e atual presidente do PS, e António Costa, primeiro-ministro e secretário-geral do PS.

“O deus na terra é o nosso presidente que ficou no lugar do Carlos César, adoro aquele senhor quando eu vejo ele naquelas reuniões. E também gosto muito de ver o Carlos César quando está ao lado do António Costa”, declarou.

Deles, espera que façam um bom trabalho.

“Espero deles fazerem tudo pelo melhor, principalmente essa calçada. Eu tenho aqui duas próteses de platina que eu fui operada e não me posso arriscar”, declarou, apontando para o joelho.

Pela calçada à porta de casa, Berta Maria disse que ia aguardar.

No local, uma outra moradora lembrou o pedido ao presidente da câmara, o socialista Ricardo Rodrigues, de uma porta para a casa, que “essa parte não está resolvida ainda”.

O autarca que acompanhou a comitiva do partido assegurou: “vai resolver-se, vais ter a porta”.

“Está resolvido ou em vias de ser resolvido”, rematou Vasco Cordeiro.

No centro da vila, Vasco Cordeiro também ouviu que as eleições estão ganhas, mas repetiu o discurso de que só contam os votos depositados na urna.

“Não é preciso fazer muita força que isso está ganho”, afirmou um morador, ao que prontamente o candidato insistiu “não, é preciso ir lá, tem que ser”.

De outra residente, Vasco Cordeiro ouviu “o senhor está ganho”, mas o candidato desafiou de imediato “vamos a isso”, enquanto outra eleitora pede apenas que lhe “dê muita saúde e volte para o poder”.

E à pergunta se considera que as eleições de domingo estão ganhas, o também presidente Vasco Cordeiro reiterou que “só contam os votos que entrarem nas urnas no dia 16 e aí que se vai decidir quem é que ganha ou não, portanto até dia 16 é preciso trabalhar”.

“Tenho sentido um grande apoio da parte das açorianas e dos açorianos e o apelo que faço é que votem”, repetiu.

Sobre as diferenças entre a atual campanha e a de há quatro anos, quando foi eleito presidente do Governo Regional e sucedeu a Carlos César, que esteve 16 anos à frente dos destinos da região, Vasco Cordeiro assumiu que “são circunstâncias diferentes, mas igualmente desafiantes do ponto de vista daquelas que são as propostas, as soluções, as ideias” para “os desafios com que hoje, em 2016, os Açores estão confrontados”.

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