Em resposta a um requerimento do Partido Socialista (PS), o executivo adianta que “o aumento de oferta e de lugares foi direcionado para as ligações onde se verificou uma procura significativamente superior à oferta habitual”, o que não foi o caso da ilha Terceira: “Os dados disponíveis, à data da decisão, não justificaram, de forma objetiva, o reforço imediato da operação, tendo em conta os níveis de procura registados”, vincando que “o número de listas de espera no período supracitado é inexpressivo em ambas as rotas, com números que não justificam a adição de uma rotação extraordinária”, refere a nota consultada pelo Açoriano Oriental.
Adianta-se que no dia 4 de janeiro de 2026 foi adicionada uma nova rotação Porto-Terceira-Porto e que “a Azores Airlines mantém uma monitorização contínua” em todas as suas rotas, havendo “sempre disponibilidade para reforço imediato da oferta de lugares” nas ligações entre a ilha Terceira e Lisboa e Porto.
O PS questionou também o facto de haver dias que não contemplam qualquer ligação direta entre a Terceira e Lisboa e Porto e, responde o Governo, que tal sucede porque a “programação de voos é definida com base em critérios de eficiência operacional e procura efetiva”.
“No entanto, a Azores Airlines está
atenta às necessidades da população da ilha Terceira e continua a
ajustar a sua operação sempre que tal se justifique”, reiterou o
Governo.
